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Paulo Gustavo traz “Minha Mãe é Uma Peça” mais uma vez em BH e lota KM de Vantagens Hall

No último sábado (16/12), Paulo Gustavo voltou a Belo Horizonte com o seu aclamado espetáculo “Minha Mãe é Uma Peça”. Com duas sessões no KM de Vantagens Hall, uma às 19h e outra às 22h, o ator carioca conseguiu atrair milhares de pessoas mesmo em um dia chuvoso, como já é de costume nessa época do ano. 

 

A peça que já deu origem a dois filmes e até livro conta com o ator interpretando uma mãe bem preocupada com seus filhos, a famosa Dona Hermínia, que em seu monólogo não consegue deixar ninguém sem rir (até mesmo os seguranças). Com falas que já vimos em outras vezes, como nos filmes, ou em outras apresentações, a dona de casa teve os seus momentos de interação com a plateia e até mesmo com BH e região, ao brincar que sua empregada morava em Ribeirão das Neves (um dos pontos altos da peça).

 

Acredito que um dos principais motivos para o sucesso do espetáculo é a capacidade que ela tem de contar histórias já vividas por todo mundo, pois quem é mãe lembra de suas reclamações diárias e quem é filho lembra de suas mães nos momentos de raiva e zelo (aquele clássico “toda mãe é igual”). Claro que o carisma de Paulo Gustavo coopera muito isso. 

 

Dona Hermínia no povão 

 

Antes da peça, Dona Hermínia passou pelo público, no meio e em todos os lados da arquibancada. A animação da personagem foi tanta que todo mundo foi a loucura em tê-la tão perto. O intuito dessa “tour” pelo povo é fazer com que ninguém ligue o celular durante a peça e atrapalhe a sua execução. 

 

Separação de vidas

 

Após o espetáculo, Paulo Gustavo disse que estava vivendo um dia bem difícil, pois ele e seu marido Thales Bretas haviam perdido os bebês que aguardavam. O ator contou que havia recebido a notícia naquele mesmo dia e que mesmo arrasado deu o seu melhor pelo amor a Belo Horizonte. 

 

Força, Paulo e Thales! 

 

*Foto em destaque: Divulgação/André Hawk

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.