Cinema Culturaliza Três Motivos

Moonfall – Ameaça Lunar é divertido, bem feito e não deve ser levado a sério

Roland Emmerich gosta de destruir o mundo nos cinemas e fez isso mais uma vez em “Moonfall – Ameaça Lunar” que ainda está em cartaz nos cinemas.

 

Clique aqui para conferir os filmes que estão em cartaz em BH.

 

O mesmo diretor de “2012”, “Godzilla” e de outros clássicos, resolveu “destruir” a humanidade com uma história bizarra relacionada à Lua, o nosso misterioso satélite natural. Sendo assim, efeitos visuais foram bem explorados durante todo o longa.

 

No filme, 50 anos após o homem ter pisado lá pela primeira vez, os cientistas descobrem que o satélite mudou sua órbita e que, em breve, se chocará com a Terra. Após isso, descobrem também que a Nasa guarda um grande segredo relacionado à essa descoberta. 

 

 

A virada do filme é muito rápida e já em poucos minutos podemos ver o efeito dessa descoberta: o caos! O planeta começa a ser destruído e as autoridades, juntamente com os cientistas, correm para achar uma salvação para o mundo. Como sempre, os “poderosos” não sabem de nada e os heróis são os estudiosos.

 

Assim como o recente filme lançado pela Netflix, “Não Olhe Para Cima”, de Adam McKay, sentimos o fim do mundo quando olhamos para o céu. No caso de Moonfall, vemos a Lua cada vez mais próxima, mas também sentimos os desastres no chão.

 

 

Após ler várias críticas negativas pela internet, me surpreendi ao sair bem satisfeito do cinema. Sua narrativa tem tudo que fãs de ficção científica leigos, assim como eu, curtem: teorias mirabolantes, cálculos que nunca entenderemos, espaço, astronautas, tragédias, efeitos visuais bem feitos e, claro, muita ação e tensão.

 

 

O humor não é o foco do filme, mas ao longo dele temos alguns diálogos e situações que nos arrancam gargalhadas. Além disso, os três personagens principais são bem interessantes e fazem com que a fiquemos presos à história. Sem spoiler, mas o final do filme me fez lembrar de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Será que temos uma referência envolvida? 

 

Se você quer se divertir, recomendo!

Deixe o seu comentário

Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.