Lá de Congonhas… 35 artistas com objetivo de aliar arte musical à arte sacra colonial mineira criaram o Coral Cidade dos Profetas. José Herculano Amâncio, maestro, rege o grupo desde o início, em 1978, e devido à tanta dedicação, o Coral passou a ser reconhecido pelo seu nível de excelência, sendo assim, vários eventos de Congonhas e região contaram com a sua participação, como a Semana Santa, Festival de Inverno, Concertos Natalinos, Eventos Civis Comemorativos e outros.
O tempo de estrada trouxe vários registros importantes em CD’s e DVD’s, como o Concerto à Virgem Maria e ao Seu Divino Filho”, “Concertos em Homenagem ao Aleijadinho”, “Concertos da Paixão”, “Concertos Natalinos”, dentre outros. Em 2012, o Coral gravou o CD “Coral Cidade dos Profetas – Missa em Fá Maior, de Lobo de Mesquita”, que obteve uma boa repercussão. No final do ano passado, foi registrado o CD “Coral Cidade dos Profetas – Mestres do Colonial Mineiro”, que foi lançado em um show, em Congonhas, definido pelo Coral como um “grande sucesso”.
O público compareceu em peso e reconheceu nosso trabalho aplaudindo de pé a apresentação. A Igreja São José, Patrimônio da Humanidade, local que sediou a apresentação, é dotada de um significado especial. Foi lá que, em maio de 1988 fizemos nossa primeira apresentação. Agora já estamos vivendo nosso trigésimo ano de existência.
Após o sucesso em Congonhas, é a vez mostrar o novo trabalho aos Belo-horizontinos, e para isso, não há lugar melhor para “exibir” o Coral Cidade dos Profetas do que a Basílica Nossa Senhora de Lourdes. Com grande expectativa, os 35 artistas irão se apresentar lá, neste domingo (20 de maio), às 16h. “Tenho certeza que a apresentação em Belo Horizonte repetirá este sucesso (da apresentação em Congonhas). O público poderá esperar uma performance com muita emoção.”
O novo CD, que teve uma produção de quatro anos, conta com cinco gravações festivas, que são Matinas de Natal – Compositor não identificado, Século XVIII, 30´00’’ de gravação;Ofertório de Nossa Senhora da Assunção – Compositor não identificado, Século XVIII; Stabat Mater – J.J.E Lobo de Mesquita 1746-1805, 5’40’’ de gravação; Maria Mater Gratiae – Marcos Coelho Neto 1740-1806, 3’30’’ de gravação; e Magnificat – Manoel Dias de Oliveira – 1735-1813 6´15’’ de gravação.
Ao contar sobre as faixas, o maestro revela uma curiosidade sobre as assinaturas das composições: “Neste período, no Brasil, era muito comum não haver informação sobre a autoria. Isso porque o mais importante era participar do rito. A obra em si e sua execução eram mais importantes que o nome”.
Então, já sabe, domingo, à tarde, você pode conferir uma belíssima apresentação de um dos principais corais que divulgam a Música Colonial Mineira, na Basílica Nossa Senhora de Lourdes. Um cenário e uma apresentação incrível, com aquele tom emocionante musical
Lançamento CD Mestres do Colonial Mineiro – Coral Cidade dos Profetas
Quando: 14 de abril (domingo)
Horas: 16h
Onde: Basílica Nossa Senhora de Lourdes – Rua da Bahia, 1.596 – Centro
Quanto: gratuito