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Letrux estreia e se despede de seu álbum “Aos Prantos” com dois shows na Autêntica

Letrux apresentou e se despediu de seu álbum “Letrux Aos Prantos” nesse final de semana, em Belo Horizonte. Toda essa intensidade, por coincidência, reflete bem o sentido de seu álbum lançado exatamente no dia em que todos foram orientados a ficar em casa devido ao alastramento do coronavírus. Após dois anos sem show, Letrux se apresentou no festival Sensacional, no ano passado, mas o público belo-horizontino ainda não tinha assistido ao espetáculo completo, afinal, muitos prantos para apenas 50 minutos. 

 

Após muita espera, BH finalmente ganharia um show completo. A data escolhida, 13 de janeiro. Tudo perfeito para fazer a estreia do álbum, mas uma tempestade deixou todos sem luz na Autêntica e o show não aconteceu. Que sufoco! Após toda essa agonia, Letrux voltou. E voltou com duas datas fechadas, 11 e 12 de março

 

 

Foto: Gregory Santos

 

 

Eu vi o show do dia 12, um domingão, e valeu muito a pena. Que show! Letícia e sua banda dominam muito bem o palco. Além de cantarem e tocarem, os artistas fazem cena, interpretam, sentem a letra e demonstram cada sentimento ali em cima. ARTISTAS! As caras e bocas, os passinhos, as interações… Tudo é incrível. Você se envolve, mesmo não sabendo nenhuma letra. Você se envolve ainda mais, entra em estado de êxtase, quando sabe as letras e consegue cantar e sentir a sua intensidade. 

 

 

O show de Letrux continua sendo daqueles que você precisa ir de cabeça aberta e é uma das poucas artistas que eu conheço que conseguem cativar até mesmo as pessoas que não curtem muito o seu som. A apresentação contou com as músicas de seus dois álbuns “Letrux Em noite de Climão” e o “Letrux Aos Prantos”, com foco para as do último, claro. Além disso, eles apresentaram singles que foram lançados soltos e um cover de Jorge Ben Jor, “Agora Ninguém Chora Mais”. 

 

 

Confira trechos do show clicando aqui. 

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.