O projeto “Memorize: Um tanto do Patrimônio Arquitetônico da Nossa Terra”, é um jogo da memória e quebra-cabeça”, produzido para exaltar o patrimônio histórico da capital mineira. Pensado estrategicamente para a valorização da memória, cultura e educação. O Projeto é apoiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte (LMIC/2021) Edital “Multilinguagens 2021”.
Júlia Machado gestora do Memorize conta que, a ideia do jogo surgiu da vontade de familiares do campo da cultura, arte e educação, em formular um projeto que valorizasse e reconhecesse o antigo, as tradições, memória e a história. “Queríamos falar sobre a memória pessoal, mas também sobre a memória coletiva, nosso patrimônio e a importância que há em compreender o presente através do olhar voltado para o passado”; afirmou Machado.
O jogo de memória tem o objetivo de trazer à luz a história, a da terceira idade e das tradições. Os monumentos escolhidos para este são seis edifícios tombados, representantes do Patrimônio Cultural e histórico de Belo Horizonte, que tiveram grande importância no desenvolvimento da capital. São eles: Casa da Fazenda do Leitão (atual Museu Histórico Abílio Barreto), Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem, Instituto de Educação, Edifício da Estação Central, Cine Theatro Brasil e Biblioteca Pública Luiz de Bessa.
Já o quebra-cabeça que contém mais seis monumentos de Belo Horizonte: Conjunto Moderno da Pampulha (Iate Golfe Clube, Casa Juscelino Kubitschek.
Igreja de São Francisco de Assis, Museu de Arte da Pampulha, Casa do Baile (atual Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão) que não faz parte do Conjunto mas, por sua proximidade à Lagoa e também pela importância no desenvolvimento da capital, foi incluído na representação e pesquisa do jogo.
A escolha dos 12 edifícios representados no Memorize, se deu através de conversas entre a equipe, que optaram por tomar a história de vida de Heloisa Machado Trindade a proponente do projeto, que nasceu na capital mineira na década de 40. Amante de arte e arquitetura, formada em Belas Artes pela UFMG, trabalha com artesanato, arte decoração e consultoria na área artesanal, desde sua formação acadêmica. Tantas boas memórias e amor por Belo Horizonte faz com essa viagem no tempo seja uma grande visita as boas lembranças nestes locais através do material disponibilizado pelo “Memorize: Um tanto do Patrimônio Arquitetônico da Nossa Terra”.
O material do “Memorize: Um tanto do Patrimônio Arquitetônico da Nossa Terra” foi distribuído para 24 lares de permanência de idosos de Belo Horizonte.