Belo Horizonte Destaque Teatro

Confira 5 peças de teatro GRATUITAS ou A BAIXO CUSTO que serão apresentadas nesta semana sem BH:

Hoje, 19/09, celebramos Dia Nacional do Teatro e eu separei CINCO peças de teatro GRATUITAS ou A BAIXO CUSTO que serão apresentadas nesta semana sem BH: 

 

“TILL, SAGA DE UM HERÓI TORTO” (GRUPO GALPÃO)

 

Foto: Humberto Araújo

 

SINOPSE:

Um dia, na eternidade, o Demônio aposta com Deus que se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição.  Deus, aceitando o desafio, resolve trazer ao mundo a alma de Till. Vivendo em uma Alemanha miserável, povoada de personagens grotescos e espertalhões, logo de início nosso protagonista é abandonado em meio ao frio e a fome e descobre que a única maneira de sobreviver naquele lugar é se tornar ainda mais esperto e enganador. Assim começa sua saga cheia de presepadas e velhacarias.

 

Till é o típico anti-herói cheio de artimanhas e dotado de um irresistível charme. Um personagem encontrado em várias culturas, que se assemelha muito ao nosso Macunaíma ou Pedro Malasartes. 

 

Além de Till e uma infinidade de rústicos personagens medievais, a peça conta também a história de três cegos andarilhos que buscam a salvação sonhando alcançar as torres de Jerusalém. 

 

QUANDO: 20, 21 e 22/9, às 20h

ONDE: Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas

QUANTO: R$30 (inteira)

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68

Foto: Fernando Barbosa e Silva

SINOPSE: 

O espetáculo 68 apresenta uma discussão a respeito de momentos fundamentais da luta contra a ditadura militar no Brasil, particularmente sobre o processo de doutrinação a que foi submetida a sociedade brasileira. Visando estimular a reflexão crítica, o espetáculo se ampara nas técnicas do realismo épico-dialético brechtiano, que se organiza por meio da relação entre o teatro e a realidade histórica.

 

O passado é parte do presente, e o presente é produto dialético do passado: dramatizando situações familiares, relações em ambiente escolar, e diversas outras situações cotidianas à época da ditadura, o espetáculo estabelece nítidas relações entre as pautas que permeavam o imaginário naquele período e as questões levantadas pelo senso comum na atual realidade sócio-política: os ideais regime militar, arraigados no discurso do presidente, são assimilados e repetidos por parte significativa da população, assim como aconteceu no passado.

 

Dramatizando episódios que marcaram a resistência àquele estado de coisas, estabelece um vínculo histórico com a atual realidade do país, em que o autoritarismo se impõe condicionando o comportamento da população e ameaçando as conquistas fundamentais da nossa democracia. Ao recontar a nossa história, 68 é um grito de alerta e um apelo à consciência!

 

QUANDO: 22, 23, 24 e 25/09 (Quinta a sábado às 20h e domingo às 19h)
ONDE: Teatro Marília
QUANTO: R$40 (inteira)

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SOLO NEGRO (7ª edição)

Foto: Divulgação

SINOPSE: 

BANZO

A peça-performance “Banzo” propõe apresentar uma analogia histórica a partir de um sequestro. Um sequestro planejado de um jovem preto, onde as narrativas de estados físicos e mentais são modificadas através da violência durante o aprisionamento em um porão. Banzo é um estado de espírito que surgiu nas almas de pessoas pretas durante o tráfico transatlântico para as diásporas. Um desassossego espiritual cruel que assolava a existência negra pela tortura, fome, dor, saudade, tristeza e o não pertencimento, chegando acarretar a várias mortes. O causador dessa ruptura ainda opera e permanece oprimindo e atormentando o povo preto nas diásporas e no continente, levando a acreditar em um “conforto” entre as más condições de vida. “Nei Lopes, no Novo Dicionário Banto no Brasil, diz que Banzo tem origem na língua QUICONGO, mbanzu: pensamento, lembrança; e no QUIMBUNDO, mbonzo: saudade, paixão, mágoa. Para ele, Banzo é uma nostalgia mortal que acometia negros africanos escravizados no Brasil”, explica Kiandewame Samba.

 

RAIZ

A proposta do espetáculo é pesquisar a relação entre dança e espaço, a partir do diálogo do corpo com os becos e vielas do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. A ideia nasce do desejo de investigar com mais profundidade as possibilidades criativas presentes nesta comunidade, também pelo carinho que o artista tem por esse lugar. “Como morador do Aglomerado, vivencio a vida que acontece pelos becos e vielas e experimento diferentes sensações e sentimentos ao percorrer diariamente esses lugares: é o beco do churrasco onde amigos se encontram, o beco da quadrilha, o beco da “pegação”, o beco “que não se pode brincar”, o beco “da tensão”, o beco “que não tem luz”. Percebo como cada um desses lugares tem vida e como eles também se modificam ao longo do tempo. A vivência, por exemplo, do medo, quando criança, de circular por determinados becos se transforma em desejo de adulto ocupar os becos de forma criativa com a dança”, explica Wallison Culu.

 

QUANDO: Experimento BANZO, na sexta (23/09), às 20h;
Experimento RAIZ, no sábado (24/09), às 20h
ONDE: Teatro Espanca
QUANTO: Gratuito

A REVOLTA DOS PERUS

Foto: Divulgação

SINOPSE: Em sua quarta temporada, A Revolta do Perus, livre adaptação da obra teatral de Carlos Queiroz Telles, elucida questões relativas às hierarquias que sustentam as relações entre as pessoas e, por meio de uma narrativa cômica e reflexiva, são questionadas as festividades natalinas, de acordo com a ótica dos perus, os quais se revoltam contra o sistema – por estarem na base da pirâmide social impelida a eles.

 

QUANDO: 24 e 25/09 (Sábado, às 20h, e domingo às 19h30)
ONDE: Teatro da Cidade
Quando: R$55 (inteira) com o código de desconto “REVOLTA25”

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NÃO APRENDI DIZER ADEUS

Foto: Caio Oviedo

SINOPSE: Leila Simplesmente Leila está entre a vida e a morte. Ao tentar fugir do que te espera, Leila acaba trazendo uma convidada inesperada para a noite. De maneira atrapalhada e divertida, Leila tenta de mil formas escapar do inevitável. Ao lidar com seu apego, Leila Simplesmente Leila convida o público a fazer o mesmo e, como num ritual, tentarão juntos aprender a dizer ‘adeus’.

QUANDO: 24 e 25/09 (Sábado, às 20h, e domingo, às 19h)

ONDE: Teatro de Bolso do Sesc Palladium

QUANTO: R$20 (inteira)

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.