Mineiro de Belo Horizonte, Léo Brasil lançou em 2013 seu primeiro disco intitulado “Canção Visionária”. Uma Obra autoral em que é notável a influência da MPB e um híbrido de folkrock antigo e progressivo. Quase 20 anos depois deste lançamento, cantor e compositor multicultural, acaba de lançar dois novos singles. Seu trabalho sempre foi enraizado num rock cosmopolita caleidoscópico, com fortes temperos da MPB e latinidades. E agora não é diferente. Seus dois singles, recém-lançados, também trazem essa essência e viceralidade . “Canção para um Novo Mundo” é um daqueles reggaes libertários , um grito de esperança contra o fantasma da terceira guerra que nos ronda, já “Desatando nós”, como ele mesmo define: “é um folkrock-zen, cantando o que nos habita além do nosso já batido maniqueísmo”.
Léo Brasil, que reside a cinco anos em São Paulo, comenta que: ” o trabalho autoral já é por si só desafiador. A pandemia também tem desafiado a todos nós. Consegui com ajuda de vários músicos parceiros de sampa, concluir um novo álbum em 2020 (Queremos Libertação!) e agora, esses novos singles. Já estou finalizando um terceiro, que disponibilizarei em breve nas plataformas de streaming de áudio. Agora é o momento da retomada da carreira e de mostrar ao público o que foi reajustado e alquimizado. Estamos ressurgindo das cinzas depois desse árduo inverno”.
Léo canta e compõe buscando revelar por meio da arte, as mais profundas indagações e lutas humanas, anarquizando o perverso status quo e celebrando potências culturais. Suas apresentações refletem seus sentimentos sobre o viver, nesses tempos bélicos e mais turbulentos que se intensificaram, desde a virada pro século XXI. As canções trazem críticas políticas e existenciais, as vezes são clareiras de consciência, denuncia e compreensão do momento civilizatório e nos provocam a refletir sobre esteriótipos em geral, angústia e superação, história e tradições espirituais. Para ele, compaixão e razão são “armas de Jorge” que nos auxiliarão a vencer tantas batalhas.