Quem: Azzula
Natural da Zona da Mata mineira e residente de Belo Horizonte desde a infância, começou sua carreira, ainda como Sam Luca, integrando o elenco de diversas peças de teatro.
O trabalho como drag queen possui uma trajetória conhecida que reforça a necessidade das produções artísticas negras, periféricas com recorte LGBTQI+ e vem sendo destaque em vários espaços e eventos produzidos na capital mineira.
No dia 14 de maio, Azzula lançou o seu primeiro EP e primeiro trabalho solo intitulado “Fera”, que é dedicado inteiramente às reflexões entre o caos e o amor, que se entrelaçam no dia a dia e no tempo das relações humanas.
O EP FERA é um apanhado de composições que dialogam com as várias formas de afeto. Um álbum que foi construído com várias mãos e com as minhas vivências enquanto artista, em um encontro com as vivências do fazer DRAG enquanto Azzula. É sobre cuidado, autocuidado e empoderamento. Este EP traz um passo grande enquanto artista periférica, ele é cercado de muita força, emoção em todas as músicas e arranjos. É um disco que diz sobre todes, todas e todos enquanto sociedade que está à margem. É uma busca de inserção, não apenas profissionalmente, mas enquanto arte existente acima do censo geográfico.
Reforça a artista
O trabalho conta com três faixas inéditas e autorais chamadas “Suor”, “Fera” e “Agora”. O primeiro clipe, já lançado, é o da faixa “Agora” que contou com a direção de Bruno Senna (Storm Filmes).
As outras músicas também terão clipes que serão lançados ainda no primeiro semestre deste ano.
Acompanhe o seu trabalho: @_azzula
Foto em destaque: Paulo Abreu