Chapeuzinho amarelo é um clássico da literatura nacional infantil. Um sucesso de vendas que agrada crianças e adultos, em sua maioria pais, fãs do ícone Chico Buarque.
Chico que, aliás, é atualmente um dos principais representantes da literatura nacional. Foi agraciado recentemente com a premiação mais importante de língua portuguesa, o Prêmio Camões de Literatura pelo conjunto da obra. Já soma três Prêmios Jabuti e é autor de mais de 20 livros publicados. Destaque para os premiados: Estorvo (1991) – Prêmio Jabuti Livro do ano em 1992; Budapeste (2003) – Prêmio Jabuti Livro do ano em 2004; Leite Derramado (2009) – Prêmio Jabuti Livro do ano 2010.
Chico é um cantor escritor de sucesso, assim como vários outros que também emprestam seu talento para a literatura. Confira aqui, 10 cantores escritores que dão um showzaço na literatura.
O que esperar de um livro escrito por Chico Buarque e ilustrado por Ziraldo?
Muita poesia e ilustrações incríveis!
Chapeuzinho Amarelo conta a história da própria menininha conhecida popularmente como chapeuzinho vermelho, mas numa versão meio “amarelona”. É que essa chapeuzinho aqui morre de medo de tudo, inclusive de lobo e de coisas que nunca viu, até mesmo as imaginárias.
Só que ela não fica refém desse perrengue não, alguns momentos de tristeza que passam rapidinho, e muitas rimas fofas depois, nossa heroína mostra que encarar os desafios de frente, com determinação e persistência, são alguns ingredientes para vencer a batalha contra os medos, sejam fictícios ou bem reais.
É uma história bonitinha que dá pra tirar várias lições para as crianças como coragem, determinação, discernimento para entender a diferença entre real e imaginário, além de Claro, pegar um gancho da fábula original e se aprofundar nas histórias infantis.
As ilustrações são lindas. O livro é curtinho, mas com uma carga de ensinamentos enorme.
Se uma geração brasileira conhece o Chico Buarque por suas pelas canções, certamente a geração 2000 o conhecerá como escritor premiado.
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Esta coluna é publicada invariavelmente as segundas, porque às vezes o livro é bem grande (rs)
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