“Natural”, “Boomerang”, “Cool Out”, “Bad Liar”, “West Coast”, “Zero”, “Bullet In A Gun” e “Stuck”
são alguns dos hits; álbum é um dos mais baixados nas plataformas digitais
“Acho as músicas fortes, pois sempre penso na vida com as letras! Eles me fazem arrepiar, sabe como é?” Com a mesma intensidade que minha amiga “Kiki Santoro” falou sobre o “Imagine Dragons”, percebi que o grupo, com pouco mais de seis anos de carreira, vem conseguindo se manter no topo das paradas de sucesso com muito profissionalismo. “Origins (2018)” seu último álbum de estúdio é a maior prova de que é possível fazer Rock com pitadas de Hip Hop e Eletrônico que agradam até mesmo quem conhece pouco o grupo. Após o lançamento, o disco teve 97% de aprovação dos usuários do Google e segue liderando os downloads nas plataformas digitais. Neste trabalho, “Dan Reynolds”, vocalista do Imagine Dragons, reafirma a força da frase de “Confúcio” que diz: “Quando escolhemos um trabalho que gostamos, não trabalhamos nem um dia na vida!”.
O quarto álbum do grupo traz a mesma essência dos aclamados “Night Visions (2012)”, “Smoke + Mirrors (2015)” e “Evolve (2017)”, que é também um dos maiores destaques da carreira do grupo. Dando sequência ao bom som, o Imagine Dragons abre “Origins (2018)” com a música “Natural” que além do vocal impecável de “Dan Reynolds”, dá a impressão de que eles estão anunciando a “boa nova”. O refrão é empolgante! Já em “Boomerang” (uma das minhas faixas preferidas) e cotada como um hit do novo álbum, as batidas e os toques de guitarra dão o tom para a canção. “Dan Reynolds” mais uma vez mostra a sua força vocal. “Machine” chega figurando como mais uma música de expressão em “Origins (2018)”. Nesta canção o grupo aposta mais nos sons eletrônicos do que no próprio Rock. Com “Cool Out” (também uma das minhas faixas prediletas do álbum), a banda trabalha com a batida Dance. O baixo também aparece bem forte na canção e o refrão é bem “chiclete”. Acertaram de vez nessa música, pois ela é ótima!
“Bad Liar” que já é um hit estourado nas rádios e nas plataformas digitais, o estilo Imagine Dragons aparece bem forte. A música tem traços dos hits de “Smoke + Mirrors (2015)”. A voz de “Dan Reynolds” mais uma vez ecoa na música, é demais! “West Coast” traz todo o estilo “Country” do grupo. Além do violão muito bem dedilhado, o banjo também aparece bem forte. Se não fosse do novo álbum, a canção caberia muito bem em “Evolve (2017)”, já que traz o estilo da canção “Next To Me”. Essa com certeza é mais um hit do novo álbum. Com “Zero” o grupo volta à batida mais Dance, algo que eles já tinham apostado em outras músicas do álbum. A canção também tem um refrão bem “chiclete”. Além disso a música é tema do filme “WiFi Ralph – Quebrando a Internet”. É um barato!
Em “Bullet In a Gun” a bateria forte do grupo e o estilo meio Hip Hop se evidenciam na canção. Em minha opinião, mais um grande hit do novo trabalho. Em “Digital” o violão toma a cena misturado as batidas eletrônicas do grupo. O som remete aos sucessos do grupo “The Chemical Brothers” que fez diversas parcerias musicais, inclusive com o Oasis nos anos de 1990. “Only” remota ao estilo já conhecido do grupo que dá sequência com a incrível “Stuck”, praticamente a faixa mais lenta do álbum. Para fechar com maestria “Origins (2018)”, eles trazem “Love”, mais um sucesso do novo trabalho. Ela é linda!
Avaliação
Seria hipocrisia da minha parte falar que eu já era um fã assíduo do Imagine Dragons. Do sensacional grupo, conhecia apenas alguns hits, como, “Radioctive”, “Shot”, “Thunder” e “Smoke And Mirrors”, que em minha opinião tinha algo do Coldplay, umas das minhas bandas favoritas dessa safra dos anos 2000. No entanto, após comprar o álbum “Smoke + Mirrors (2015)” e escutar bastante “Evolve (2017)” nos canais digitais, tive a certeza de que o grupo é de fato uma das maiores revelações da música atual. Com “Origins (2018)” senti a mesma pressão dos álbuns anteriores e vi na sonoridade do grupo e na voz de “Dan Reynolds” que eles estão de fato, no lugar que eles merecem nas paradas musicais. Do novo trabalho indico: “Natural”, “Boomerang”, “Cool Out”, “Bad Liar”, “West Coast”, “Zero”, “Bullet In A Gun” e “Stuck”. Avalio com cinco estrelas (máxima), pois, conseguir chegar ao quarto álbum mantendo a mesma intensidade sonora e a qualidade vocal de sempre, não é para muitos e sim, poucos! Além disso, trazer em um mesmo trabalho tantos hits após o barulho que eles fizeram na mídia mundial com o álbum “Evolve (2017)”, deixa claro que eles amam o ofício que escolheram, algo que poucos artistas conseguem demonstrar através de seus discos. Se não escutou “Origins (2018)”, escute, pois tenho certeza que você também ficará curioso para ouvir a discografia toda! Já disponível no formato físico e nas plataformas digitais.
Fotos: Imagine Dragons
Até a próxima Crítica Musical.
A coluna é publicada neste espaço toda semana.