Com estreia marcada para fevereiro deste ano, o longa “A Pedra da Serpente” conta com uma protagonista interpretada por uma atriz de Belo Horizonte! O nome dela é Claudia Campolina que faz sua primeira protagonista vivendo Joana em um filme baseado em uma história real.
O filme foi exibido no Los Angeles Brazilian Film Festival, mas essa não é a única película com participação de Claudia que foi exibido no LABRFF, a atriz também está no curta-metragem Dedico Essa Obra a Você, Alice, de Patrick Hanser.
A carreira
Para a atriz que, por pouco, se formou em Direito, é “muito maluco ver o sonho da gente realmente tomando forma.” e relembra sobre sua difícil saída de BH: “Eu era muito jovem, tinha largado a faculdade depois de 5 anos, não tinha dinheiro e minha família passava por uma crise financeira. Os cursos eram muito caros, fora moradia, alimentação, transporte…”
Sua carreira começou a ganhar destaque após a mudança de estado, quando teve o seu primeiro papel na TV, logo após se formar em artes, na novela “Insensato Coração”, ao lado de Lázaro Ramos e Camila Pitanga. Já no cinema, sua primeira personagem foi Raquel, no longa independente “Indefinido”, uma editora exigente que tinha uma relação íntima com o protagonista do filme, um escritor em crise. Apesar de ter sido seu primeiro trabalho no cinema, o filme ainda não estreou.
Além da falta de dinheiro, de estar sozinha numa cidade grande, vulnerável (mulher sempre passa por bons perrengues).
A Joana
A personagem de Claudia Campolina, Joana, no longa, encontra um homem misterioso enquanto a cidade enfrenta um boato de homem abduzido por extraterrestres, misturando realidade, ficção e ufologia. O convite para o papel foi feito por um amigo, Fernando Sanches, que é o diretor e roteirista de “A Pedra da Serpente”. “Foi um dos melhores presentes que ganhei nessa vida e o maior desafio como atriz. O convite veio na segunda quinzena de setembro e em outubro já estávamos filmando.” afirma Campolina.
Apesar de muito estressada, Joana é amorosa e tem muita empatia também. Ela é daquelas pessoas que sempre está disposta a ajudar, mas nem sempre consegue mostrar esse seu lado.
As gravações
Sendo um drama de ficção científica, o filme discute os limites entre o real e o imaginário, abordando também o universo da maternidade, já que a protagonista acabara de perder um bebê. De acordo com Claudia, as gravações foram feitas em 8 dias, filmado em 3 ou 4 takes de cada cena, no máximo: “Realmente uma loucura”.
Além de toda a experiência adquirida, Claudia não esconde a felicidade de trabalhar ao lado de grandes nomes, como Fernando Sanches, Gilda Nomacce e Ricardo Gelli. “O set era muito harmonioso, a equipe muito empenhada. Todo mundo queria fazer dar certo, sabe? Todo mundo vibrando junto e apaixonado por cinema. Foi muito especial”.
Veja o trailer: