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Crônica: Pelas cores

Um momento de suspiro pelas cores de um Domingo! Vindas dos prédios antigos, localizados no centro da cidade a se misturarem com a cor verde das árvores, ainda predominantes, nas praças e canteiros.

– Como diz a canção “cores de Almodóvar”! – exclama Eriberto. As cores ainda são fortes, mesmo com o passar do tempo!

– Vamos sentar naquele banco? – aponta sua esposa Dinorá.

Eriberto continua…

– No dia a dia tumultuado, enxergamos apenas o cinza da cidade. Mas se fizermos uma forcinha, e, por um segundo, procurarmos com os olhares atentos, encontraremos estas cores. E os suspiros de Domingo podem se transformar em suspiros de segunda, terça…

– Como é importante estas cores, como é significativo ver cores, sejam elas em edifícios ou pintadas pela cidade. A vida ficará mais leve. Mais cheia de suspiros e menos preocupação! – concluiu Dinorá.

E os dois deram um profundo suspiro!

Levantaram-se e continuaram a percorrer cada canto do centro a procura de mais cores, de mais vida colorida em uma cidade de domingo, como se estivessem sossegando suas almas.

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Laura Barbosa
Sou essa moça, mãe de menina, que se atreve a tirar fotos e brincar com as palavras. Literatura na alma, filmes no coração. Um bom vinho, um bom papo com marido e bons amigos. Tenho meus medos, sou ansiosa! Sou essa moça, esquisita e gente fina!