Um momento de suspiro pelas cores de um Domingo! Vindas dos prédios antigos, localizados no centro da cidade a se misturarem com a cor verde das árvores, ainda predominantes, nas praças e canteiros.
– Como diz a canção “cores de Almodóvar”! – exclama Eriberto. As cores ainda são fortes, mesmo com o passar do tempo!
– Vamos sentar naquele banco? – aponta sua esposa Dinorá.
Eriberto continua…
– No dia a dia tumultuado, enxergamos apenas o cinza da cidade. Mas se fizermos uma forcinha, e, por um segundo, procurarmos com os olhares atentos, encontraremos estas cores. E os suspiros de Domingo podem se transformar em suspiros de segunda, terça…
– Como é importante estas cores, como é significativo ver cores, sejam elas em edifícios ou pintadas pela cidade. A vida ficará mais leve. Mais cheia de suspiros e menos preocupação! – concluiu Dinorá.
E os dois deram um profundo suspiro!
Levantaram-se e continuaram a percorrer cada canto do centro a procura de mais cores, de mais vida colorida em uma cidade de domingo, como se estivessem sossegando suas almas.