Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª Edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil. O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita.
Sempre mobilizando as centenas de participantes da Mostra de Cinema de Tiradentes todos os anos, o Seminário do Cinema Brasileiro chega à sua 27a edição em 2024, durante a programação do evento, entre os dias 19 e 27 de janeiro. O Seminário é ação fundamental para quem acompanha os curtas, médias e longas-metragens, criando o que o crítico André Bazin chamava de “extensão da experiência cinematográfica”. As atividades vão reunir mais de 100 profissionais no centro das discussões, ao longo de 40 debates, sendo 21 deles integrantes da série Encontros com os Filmes, nos quais críticos convidados discutem com realizadores e público os títulos das mostras Aurora, Foco Olhos Livres. Além destes, acontecem bate-papos pós-sessão de diversas outras mostras, quatro debates conceituais a partir da temática “As formas do tempo”, cinco rodas de conversa e um encontro internacional.
No debate inaugural (dia 20, sábado, às 10h), os curadores da 27ª Mostra apresentam a temática conceitual “As formas do tempo”, que norteia a seleção de filmes e discussões este ano. A ideia dialoga com a ousadia das produções exibidas na Mostra Tiradentes e com a tentativa de compreensão ampla de como fazer filmes no Brasil hoje e agora pode impactar suas estéticas. A demanda de eficiência e a velocidade dos acontecimentos no mundo solicitam novas formas da atenção e dos sentidos, mais rápida, fragmentária e ansiosa. Tendo em vista as condições, circunstâncias e debates atuais no audiovisual brasileiro, que tempos e temporalidades atravessam a noção de contemporâneo nas práticas cinematográficas, nas ideias, nas imagens e, sobretudo, nos filmes brasileiros contemporâneos? Participam curadores e curadoras da Mostra: Camila Vieira, Juliano Gomes, Leonardo Amaral, Lorenna Rocha, Mariana Queen, Pedro Guimarães e Tatiana Carvalho Costa, sob coordenação de Francis Vogner dos Reis, também mediador do encontro.
A temática aparece em outros debates conceituais. “Tempo criativo e ‘gestão do tempo’ do audiovisual brasileiro contemporâneo” (dia 22, segunda, às 16h45) reúne Bernardo de Oliveira, crítico de cinema, professor e produtor, Clarissa Campolina, diretora, roteirista, montadora, professora e curadora, e Felipe Bragança, cineasta, para tratarem sobre quais são os custos humanos e econômicos do tempo acelerado na indústria audiovisual contemporânea e questionar se o tempo acelerado da grande indústria é um padrão a ser adotado pela produção independente.
Serão promovidos Encontros de Cinema com rodas de conversas no Cine-Lounge, vão expandir as discussões de filmes e tendências durante a Mostra de Tiradentes, com recortes e temas variados, reunindo espectadores e curiosos, num formato mais informal e aberto, ao longo de toda a semana, sempre às 19h. Os convidados desta edição são Sabrina Greve, Simone Spoladore e Matheus Nachtergaele.
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