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2000 Rock Fest faz todo mundo cantar e prova que o rock dos anos 2000 vive

Chegar em um festival que te faz sentir bem é bom demais, principalmente quando você vai apenas para ver um único show. Foi assim, para mim, nesse sábado (15/04), no 2000 Rock Fest. Vários grandes nomes se apresentaram, porém, fui assistir a Pitty. Sempre brinco que a falta de MTV/Mix TV na minha casa durante a infância me fez ter gostos diferentes da galera da minha idade, por isso, apesar de hoje gostar e admirar, não tenho as letras das músicas na cabeça.

 

O festival realizado no Mineirão tinha tudo que os fãs de rock dos anos 2000 gostam: Tianastácia, Fresno, Charlie Brown Jr, CPM22, Di Ferrero, Pitty e Detonautas. Cheguei um pouquinho tarde, mas consegui ver parte de CPM22, o show inteiro do Di Ferrero, da Pitty (claro) e parte da apresentação dos Detonautas. Agora, escrevendo este texto, posso dizer que valeu.

 

 

 

Todos os shows que vi tinham coros gigantes. As músicas estavam na ponta da língua e os artistas, sem dúvidas, muito empolgados com aquele momento sendo compartilhado 20 anos após o lançamento de seus sucessos. Como o tempo passa rápido, né?! Essa frase ecoou muito na minha cabeça enquanto vivia aquele momento. Mesmo não sabendo cantar a maioria das músicas, já havia escutado quase todas, afinal, quem viveu nos anos 2000 não teve como fugir, mesmo sem MTV.

 

A animação de quem estava ali por CP22, a emoção de quem via o Di Ferrero, a sensação de quem via a Pitty apresentar todas as músicas de seu primeiro álbum na ordem e a empolgação de quem via Detonautas… Absorvi tudo isso. Senti vontade de curtir tudo aquilo e me deixou ansioso para uma nova edição, principalmente, pela organização do evento. Pelo menos comigo, tudo foi ok, mesmo com um jogo rolando dentro do estádio.

 

Quem sabe na próxima eu já sei cantar mais músicas, né?!

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.