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3 motivos para você assistir “Avatar: O Caminho da Água”

Eu demorei muito para assistir “Avatar”, mas nesses últimos dias, com a sua continuação em destaque em todos os cinemas do país, o meu interesse foi despertado e, finalmente, assisti o filme que tem mais de duas horas de duração… O resultado: Amei! Fui correndo pro cinema para ver a sua continuação.

 

O segundo filme, aqui no Brasil, recebeu o nome de “Avatar: O Caminho da Água” e, já de cara, sabemos que um novo e desconhecido lado de Pandora será apresentado: os mares! Após explorar muito os encantos da floresta no primeiro filme, neste vemos as belezas escondidas debaixo d’água.

 

Como você já deve saber por aí, Pandora volta a ser invadida pelo “Povo do Céu”, que são os terríveis e idiotas humanos, e, por isso, Jake (Sam Worthington), que agora é líder dos Omatakayas, o clã da Floresta, casado com Neytiri (Zoë Saldaña), precisa fugir para outro canto do planeta, com seus quatro filhos. A história começa mesmo a partir deste momento…

 

Enfim, o meu objetivo com este post é te dar motivos para assistir ao filme também, então vamos lá:

 

 

1 – Boa continuação

 

 

Amo filmes que te ajudam a lembrar o que aconteceu no anterior e em “Avatar: O Caminho da Água” isso acontece de uma forma rápida e precisa. A opção de mostrar um outro lado de Pandora foi muito boa, afinal, a floresta é muito explorada no primeiro longa. Poder conhecer um novo pedaço daquele planeta mágico foi animador e me fez permanecer atento. Neste segundo filme, nos conectamos mais à natureza e aos seres do planeta. Muito especial.

 

O meio do filme é muito chove não molha… Você se encanta com as belezas, maaaas, não acontece nada de muito relevante, então, se você quiser dar uma levantadinha para ir ao banheiro, sinta-se à vontade. (Só se você estiver bem apertado, ok?!)

 

 

2 – Efeitos especiais

 

 

 

 

Jura mesmo que são humanos que interpretam esses personagens? Os efeitos são tão impecáveis que eu quase acredito que as cenas foram filmadas de verdades em um planeta, com seres verdadeiros… Se o primeiro foi bom, lá em 2009, imagina esse de agora? Com certeza, o investimento foi alto, por isso, ele é considerado um dos filmes mais caros da história… Dinheirinho bem investido! 

 

Ah, e o meu conselho é: Assista em uma sala IMEX/3D. Eu vi na do Boulevard Shopping, em Belo Horizonte, e valeu super a pena. Cê, simplesmente, faz uma viagem para Pandora. Consegue sentir os movimentos, detalhes e fica ainda mais próximo de cada ser.

 

 

3 – Batalhas

 

 

 

 

Socorro! Que batalha longa, hein?! Quando eu pensava que estava acabando, tudo dava uma reviravolta e lá estávamos no início de novo. Essa parte final do filme vale toda a espera monótona do meio e reforça a vontade dos nativos em defenderem o seu povo e suas terras. Vimos muito isso no primeiro e essa força foi renovada neste novo. 

 

Me emocionei em diversos momentos e fiquei com ainda mais ódio do “Povo do Céu”, para não dizer dos humanos, afinal, toda a situação fictícia é uma crítica interassantíssima à nossa sociedade e, se você parar para pensar, tudo que é retratado ali, acontece ou já aconteceu em algum dia… Enfim, James Cameron, que é o diretor do filme, foi ainda mais criativo ao criar as rotas percorridas durante as batalhas. Você fica o filme inteiro esperando pelo momento final e não se decepciona.

 

Bom, não foi só com a batalha que eu não me decepcionei. O filme inteiro me deixou satisfeito. Valeu ter ficado três horas em uma sala de cinema e, excepcionalmente, ter gastado mais de 6 horas, em uma semana, com a sua história.

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.