Histórias de vida, lembranças e o cotidiano de um povo transformados em arte por meio de escrita, colagem e bordado. Esse é o fio condutor da exposição coletiva “Memória e a Linha do Tempo”, realizada por um projeto homônimo. A mostra que estreou no último dia 1º de outubro,na sede do Muquifu (Museu de Quilombos e Favelas Urbanos), no bairro Vila Estrela/Santo Antônio, ficará aberto a visitação vai até o dia 30/10, sempre às terças-feiras, das 13h30 às 17h, e tem entrada gratuita.
Fruto de uma série de oficinas gratuitas realizadas de julho a agosto de 2022, a exposição apresenta 58 obras assinadas por 25 pessoas que participaram das aulas, e se descobriram artistas no processo. O resultado são obras sensíveis que contam histórias muito diferentes e causam identificação no público.
O projeto partiu do conceito de escrevivência, cunhado pela linguista e escritora mineira, Conceição Evaristo, e trabalhou seis temas: Memória e Cidade; Memória e Identidade; Memória Visual Descolonizada; Memória e Corporalidade; Memória Afetiva e Saudade; e Memória Registrada, que resultaram em peças sensíveis com múltiplas narrativas.
Durante todo o processo, os participantes foram instigados a desenvolver peças que unissem três pilares: bordado, escrita de si e a memória ressignificada, tendo o bordado como um instrumento para a construção de narrativas.
Mais informações:
Exposição Coletiva – “Memória e a Linha do Tempo”
Quando: Toda terça-feira, das 13h30 às 17h. Até 30/10.
Onde: Muquifu (Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela/Santo Antônio).
Quanto: Entrada Gratuito