Belo Horizonte Culturaliza Diversão Teatro

Com Direção de Carla Camurati e regência de Silvio Viegas, ópera A Flauta Mágica chega a BH

O brilhantismo de Wolfgang Amadeus Mozart dá o tom da próxima montagem operística da Fundação Clóvis Salgado (FCS), A Flauta Mágica. Com concepção inédita sob direção da atriz, cineasta, roteirista e produtora cultural Carla Camurati, e regência do maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Silvio Viegas, a ópera será encenada em Belo Horizonte,  em 22/09 (quinta-feira), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, seguindo em cartaz no dia 24/09 (sábado), às 20h, e 25/09 (domingo), às 18h. Os ingressos custam R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia-entrada) e podem ser adquiridos no site da Eventim ou presencialmente, na bilheteria do Palácio das Artes. A classificação da apresentação é livre.

 

 

FOTO: PAULO LACERDA

 

 

Excêntrica e banhada por uma narrativa mística construída a partir do libreto de Emanuel Schikaneder, A Flauta Mágica é considerada uma das obras primas de Mozart. Com estreia em Viena (1791) no Teatro auf der Wieden, a montagem segue prestigiosa mais de duzentos anos após sua primeira apresentação. A ópera acompanha a trajetória do príncipe Tamino, que com o auxílio de sua flauta mágica, enfrenta desafios na tentativa de salvar a princesa Pamina, filha da Rainha da Noite, mantida prisioneira por Sarastro. Na narrativa, os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade – motes da Revolução Francesa – transparecem em diversas passagens, se entrelaçando em alegorias baseadas no Iluminismo. A Flauta Mágica foi um grande sucesso, com mais de uma centena de apresentações no ano de estreia.

 

 

Carla Camurati, atriz, cineasta, roteirista e produtora, é a diretora convidada para dar vida à ópera. Essa é a terceira produção operística dirigida por ela para a Fundação Clóvis Salgado – a primeira foi O Barbeiro de Sevilha, de Rossini, em 2003, e em 2012 retornou para dirigir Tosca, de Puccini. Para a nova montagem, dez anos após sua última produção na casa, Camurati reserva o que há de melhor em trabalho de direção cênica.

 

 

FOTO: PAULO LACERDA

 

 

Integram o elenco, ao lado da Orquestra Sinfônica, do Coral Lírico de Minas Gerais e do Grupo de Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, o baixo Sávio Sperandio (Sarastro), a soprano Daiana Melo (Rainha da Noite), o tenor Aníbal Mancini (Tamino), a soprano Camila Titinger (Pamina), a soprano Melina Peixoto (Papagena), o baixo-barítono Fellipe Oliveira (Papageno), a soprano Sylvia Klein (Dama), a soprano Fabíola Protzner (Dama), a mezzosoprano Aline Lobão (Dama), o tenor Geilson Santos (Monostatos), o tenor Lucas Damasceno (Sacerdote), o baixo Pedro Vianna (Sacerdote), e as cantoras Alicia Maciel (Gênio), Marcela Alves Bento (Gênio) e Bela Amy (Gênio) Camile Monteiro (Gênio). O baixo Stephen Bronk faz participação especial como o  Orador. O responsável pela criação do cenário é Renato Theobaldo, que leva para o teatro toda a imponência de uma floresta lúdica e encantadora. A iluminação é de Fábio Retti, e os figurinos são assinados por Sayonara Lopes.

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Joseane Santos
Canceriana do coração apaixonado, amante da boa música, atleticana no corpo e na alma, mineirinha do interior que encontrou na capital seu lugar no mundo.