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Adriana Calcanhotto lança “Só”, álbum que reforça o estilo único de sua poesia e a importância da solidariedade em tempos de reclusão

Trabalho produzido em dois meses terá os direitos autorais destinados
a instituições de caridade; “Ninguém na Rua”, “Era Só”, “Tive Notícias Suas”
e “Bunda Lê Lê” (com Dennis DJ), são alguns dos hits 

Coluna: ‘Crítica Musical’
Jornalista | Colunista & Editor
Felipe de Jesus
Siga: @felipe_jesusjornalista 

Se para algumas pessoas a quarentena tem se tornado um momento de desânimo, para outras ela tem sido uma oportunidade de se dedicar ao que se ama, como é o caso da cantora e compositora Adriana Calcanhotto. Em praticamente dois meses, ela deu vida a seu novo disco intitulado por “Só (2020)”, trabalho que  sucede o álbum “Margem (2019)” e que já na primeira audição, mostra a visão da artista sobre o momento atual.

O trabalho de “quarentena” foi o mais rápido de sua carreira, mas primoroso nas letras e ainda melhor que seu último CD. Seu 13° disco de carreira traz nove canções inéditas tendo todos os direitos autorais destinados a instituições de caridade. No entanto, mesmo pela urgência da situação, o álbum não perdeu qualidade, já que mais uma vez, Adriana Calcanhotto acertou, algo perceptível na primeira faixa “Ninguém na Rua”.

Além de trazer a batida “Funk”, a letra fala do isolamento com uma melodia bem animante. Já em “Era Só”, temos o estilo romântico conhecido e visto nos álbuns “Senhas (1992)”, “A Fábrica do Poema (1994)” e “Cantada (2002)”. Em “Eu Vi Você Sambar”, faixa que poderia passar desapercebida pelos ouvintes, a cantora traz todo o domínio de sua poesia.

Em seguida “O que Temos”, “Sol Quadrado” e “Tive Notícias Suas” (faixa linda), onde a cantora traz a reflexão sobre o momento atual. É tocante! Dando sequência, “Lembrando da Estrada”, “Bunda Lê Lê” (participação de Dennis DJ) e “Corre o Munda”.

Avaliação |

A rapidez das composições e gravação do álbum, foi um processo inédito na carreira de Adriana Calcanhotto, mesmo assim, dou nota cinco (máxima). Deste trabalho indico as faixas: “Ninguém na Rua”, “Era Só”, “Tive Notícias Suas” (que digo repetidamente que gostei demais!) e “Bunda Lê Lê” (com Dennis DJ).  O que vejo de bom em tudo isso, é que no afã de produzir, ela elaborou um trabalho reflexivo e acima de tudo, poético. Vale a pena escutar o álbum “Só (2020)”. 

 

 

 

Fotos: Adriana Calcanhotto
Até a próxima Crítica Musical.
A coluna é publicada neste espaço toda semana

Se você ainda não ouviu o novo álbum de
Adriana Calcanhotto “Só (2020)”, confira! 

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Felipe de Jesus - Siga: @felipe_jesusjornalista
Editor & Administrador do CulturalizaBH - Portal UAI [ Apoio no setor Administrativo e Financeiro ] - Jornalista - Redator & Colunista: Crítica Musical. Filiado: FENAJ & FIJ | AIN | SINAJ | Abramídia | UBI _________________________________________________________________________ ■ Publicidade & Divulgação de Notícias MKT - Diretor [ Grupo Conteúdo (GC) ] _________________________________________________________________________ ■ Advocacia: Gestor - Elpídio & Jesus Advogados ________________________________________________________________________ ■ Graduado: Apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus é formado em Jornalismo pela (Faculdade - FESBH), Publicidade & Propaganda (Instituto Politécnico de São Paulo), Teólogo (Faculdade ESABI/BH-MG), Sociologia (Faculdade Polis das Artes/SP), Economia (Universidade USIP), Advogado (FACSAL/MG) , Ms. em Comunicação Social: Jornalismo e C.Informação (Univ. UEMC) e atualmente cursa Engenharia de Telecom. & TV (F.Matric/EAD)