A Fundação Clóvis Salgado apresentou, nesta terça feira, sua programação para o ano de 2018 através do tema Manifesto, tendo como fio condutor as produções de vanguarda e a valorização dos artistas brasileiros. O tema comunga tanto o aniversário de 90 anos do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade quanto o centenário do Manifesto Dadaísta, os 60 anos de publicação do Manifesto Concreto e os quase 60 do Manifesto Neoconcreto, além de refletir os recentes acontecimentos que nortearam a programação artística da casa em 2017.
Outro diferencial apresentado é a proposta de fazer a impressão sistemática da programação em todos os trimestres, disponibilizando o material para o público frequentador da Fundação Clóvis Salgado e também em versão digital, no site da FCS. A Fundação dará, ainda, continuidade aos programas implantados e mantidos ao longo dos últimos 3 anos.
A Cia. de Dança Palácio das Artes integra mais uma vez a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança e, no Grande Teatro, no Teatro João Ceschiatti e na Sala Juvenal Dias serão apresentados diversos espetáculos integrantes da 44ª Campanha.
Na música, seguem as já tradicionais séries ao meio-dia, da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, além de séries da Sinfônica Pop e Concertos Comentados. Ao longo do ano, o Programa Minas Pocket Música terá quatro edições, da mesma forma que o Minas Pocket. Acontecerá, ainda, a 4ª edição do Inverno das Artes e também o 4º Palco de Encontro, voltando-se uma vez mais para a produção musical mineira.
No campo das artes, o Palácio das Artes mantém suas galerias em funcionamento com as exposições O que as Vandas não contam, da Greco Design, na PQNA Galeria até o dia 21; Alex Flemming de CORpo e alma, de Alex Flemming, na Grande Galeria até 25 de fevereiro. Descascando o branco, numa homenagem à mineira Ana Horta, permanecerá na Galeria Genesco Murta; Linhas de Força, de Marcone Moreira, na Galeria Arlinda Corrêa Lima; e Labirinto, de Christus Nóbrega ficará na Galeria Mari’Stella Tristão. As três mostras ficam expostas até 4 de março. Também a CâmeraSete estará aberta à visitação, até 18 de fevereiro, com Diego e Frida – Um sorriso no meio da estrada. A PQNA Galeria será ocupada de 30 de janeiro a 25 de março por Verônica Alkmim França, com a exposição Delikatessen.
Celebrando os 40 anos, o Cine Humberto Mauro realiza as tradicionais mostras e retrospectivas de cineastas brasileiros e estrangeiros, merecendo destaque a Retrospectiva Glauber Rocha. As atividades de 2018 do Cine Humberto Mauro terão início em janeiro com a mostra Ficção Científica Anos 50. As sessões semanais da História Permanente do Cinema, precedidas de debate, assim como Cineclube Francófono e Cinema e Psicanálise, também terão sua continuidade garantida. No segundo semestre se realizará um dos principais eventos da FCS, o FESTCURTASBH, que celebrará em sua vigésima edição a potência estética do curta-metragem em recortes históricos e recentes da produção mundial.