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Projeto Whisper: As diversas belezas femininas por Vinícius Caricatte

Já estamos em 2018 e ainda existem tabus quanto à beleza feminina. Corpos magros e peles perfeitas ainda são as mais exaltadas pela sociedade, mas felizmente existem pessoas como o fotógrafo Vinícius Caricatte, que desenvolveu o Projeto Whisper, com o objetivo de estimular a autoestima abalada de pessoas devido às suas características físicas. 
 
Muitas pessoas se sentem tristes e ficam chateadas por serem mais gordinhas que as outras ou por terem o nariz um pouco mais achatado ou mais fino. Algumas mulheres se incomodam com seios pequenos, outras com seios grandes.
 
Fotógrafo desde os 17 anos, Vinícius, hoje com 26, afirma já ter ouvido de muitas mulheres sobre o desejo de fazerem fotos, mas não faziam porque não gostavam de partes do próprio corpo. Ainda afirma que já viu muitas delas mudarem de opinião sobre o seu corpo devido aos elogios feitos nas fotos publicadas. 
 
Eu fiz uma foto de uma pessoa, mas não foi publicada, pois ela se sentiu um pouco incomodada, mas enviei a foto, ela enviou pra amiga e recebeu tantos elogios que mudou a sua opinião de forma que disse que tinha adorado as fotos. 
 
Estando ainda no início do projeto, várias mulheres já demonstraram interesse em serrem fotografadas, além de exporem suas histórias para Vinícius, que disse já ter ouvido diversas, como a de uma professora afastada devido depressão adquirida por causa de sua aparência; mulheres que estão sofrendo ameaças de maridos e até mesmo psicólogas que não se sentem bem com o corpo. “Temos casos de deficientes interessadas, o que me chamou muita atenção. Uma cadeirante e uma mulher com prótese no braço esquerdo. Estou bem ansioso pra fazer isso.”
 
 
Projeto Whisper | Vinicius Caricatte
 
O projeto também visa fotografar homens é já está em andamento, com a realização de pesquisas. “As pesquisas precisam apontar o que deixam os homens com a autoestima abalada para que eu possa então desenvolver a ideia.”
 
 
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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.