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Paul McCartney faz show incrível no Gigante da Pampulha

*Foto: G1

E aí, galera! Quem foi ao Mineirão ontem, já se recuperou? Se você não pôde estar lá por algum motivo, lamento, mas puxa a sua cadeira e senta aí que eu te conto o que rolou.
Esbanjando simpatia, carisma e bom humor, Paul McCartney se apresentou no nosso Gigante da Pampulha, pela sua turnê One on One. Trazendo diversos sucessos da carreira solo e dos Beatles, o show teve uma duração aproximada de três horas, com direito a fogos, palco sendo levantado, plaquinhas e balões para Hey Jude…

Achei incrível encontrar pessoas de diversas idades e até famílias inteiras reunidas pra um show. Poucas bandas conseguem essa unanimidade entre crianças, jovens, adultos e idosos.

Paul McCartney subiu ao palco quando o relógio marcava 21:40 e embalou a galera ao som de A Hard Day’s Night. Com a casa cheia (mais de 50 mil pessoas), emendou com “Save Us”, Can’t Buy Me Love”, Letting Go” e Drive My Car”.
Paul ainda arriscou frases em Português durante praticamente todo o show. “Ei, gente. Tudo bem? É bom estar de volta”, disse logo no início. (VOLTE SEMPRE!)

Ao sentar no piano, Paul dedicou músicas à esposa – que estava presente – e também a falecida ex-exposa Linda McCartney. Aliás, o artista tocou guitarra, piano, violão e até um ukulele. E nós aqui, sem saber tocar a própria vida depois de uma apresentação dessas…

Em um determinado momento, o cantor sugeriu uma viagem ao tempo, antes mesmo dos Beatles existirem. Se tratava da música “In spite of all danger”, da banda formada ainda nos tempos de colégio: The Quarrymen.
A apresentação seguiu com “You Won’t See Me” e Love Me Do”. Na sequência, em “And I Love Her”, o britânico ainda arriscou uma rebolada no palco.
Em memória ao grande amigo e parceiro de banda John Lennon, Paul dedicou a belíssima música “Here Today”. <3
Também não posso me esquecer de FourFiveSeconds, parceria com ninguém menos que Kanye West e Rihanna, que também esteve presente nesse setlist.

Um dos álbuns mais famosos da carreira dos Beatles, Sgt Peppers, completou 50 anos esse ano e claro, não poderia passar em branco. A música Being for the benefit Mr Kite! teve direito a uma explosão de cores e diversas imagens da capa estiveram presentes nos telões do palco.
A sequência agradou bastante os saudosos fãs da banda: “Something”, “A Day in the life”, “Obla Di Obla Da”, “Back in the USRR” e clássicos ainda maiores, como “Let It Be”, “Live and Let Die” – com diversas explosões e fogo no palco – e Hey Jude”, que como eu havia dito, ergueram-se milhares de plaquinhas e balões escrito “Na Na Na Na Na Na Na”, mostravam que o show caminhava para o final. Ao terminar Hey Jude, Paul e a banda chegaram a se retirar do palco durante poucos minutos, mas retornaram trazendo uma bandeira do Brasil, uma do Reino Unido e uma do Orgulho LGBT! <3

E assim tivemos um bis: “Yesterday”, “Sgt Pepper Reprise”, “Helter Skelter”, “Birthday” e “Golden Slumbers” encerraram essa noite memorável.
“Está na hora de partir”, disse o britânico agradecendo, também em português, “a melhor equipe do mundo. Obrigado a minha banda fantástica”.
Paul recebeu todo o carinho dos fãs e também alguns mimos – jogaram um Pokémon, mais especificamente um Dragonite no palco. O cantor se divertiu com a pelúcia e parece ter gostado do presente. (Se não tiver gostado e quiser me dar, tô aqui…)

E foi assim que nos despedimos de um dos maiores músicos da atualidade. Infelizmente ainda não realizei o meu sonho de ver “All My Loving” ao vivo, mas quem sabe numa próxima?
Volte sempre, Sir Paul McCartney. BH estará sempre de portas abertas pra você!

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Júlia Martins
Belorizontina, atleticana e Relações Públicas. Embora pareça rockeira e gótica trevosa, é adepta de variados estilos musicais e não confia em quem não sofre ouvindo Belo e nem em quem não dança quando toca É o Tchan. Está acompanhando a evolução da internet desde a época do ICQ, do qual morre de saudades. Facilmente encontrada cantando Anitta ou sucessos antigos nos karaokês da cidade.