Em dias assim, turbulentos, ao ver a lua ainda durante o dia a paz invade nossa alma e, coincidentemente, no carro tocava Gil e sua canção “… a paz invadiu o meu coração, de repente me encheu de paz, como se o vento de um tufão, arrancasse meus pés do chão …”
Juntos pensaram na paz e como esta pequena palavra pode ter um poder monstruoso quando colocada com amor e fé.
Sim, Dinorá e Eriberto ao enxergarem a lua no céu claro, sentiram um alento. E precisavam, pois passavam por um momento estranho. Ao redor um tempo de insatisfação tomava conta de todos e esta energia alcançava os que faziam de tudo para não serem atingidos.
Um momento de verdades escandalosas, de tristes acontecimentos, de queixos caídos.
A lua era ainda companheira quando o caminho foi mudado. A lua foi uma inspiração. A energia negativa se transformava em um querer bem!
– Vamos entregar sorrisos bem ali! – disse Dinorá.
Era uma casa de idosos. E deixaram seus sorrisos lá!
– Vamos deixar abraços aqui! – fala Dinorá.
Alguns quarteirões depois, um lar para crianças carentes! E abraços foram dados por lá!
E assim foi durante o dia, visitaram lugares, pessoas e animais que precisam de uma atenção e numa delas, eles escutaram:
– Se essa gente por ai transformasse atos ilícitos em bons atos, as conquistas chegariam de uma maneira mais justa, tranquila e agraciada.