Antes de qualquer coisa é importante falar um pouco sobre o escritor, o jornalista mineiro, Eduardo Costa. Com mais de 35 anos de experiência no rádio e recentemente na TV, é conhecido pela simplicidade, sinceridade e principalmente pela capacidade de apresentar todo tipo de notícia com uma linguagem popular, de fácil compreensão, que atinge todos os níveis sociais.
Atualmente, ele é apresentador de um telejornal diário nas manhãs da Record, que possui o formato característico dos demais programas da emissora, com cunho popular, onde o apresentador livre de bancada, possuiu a liberdade para comentar a reportagem, rir, criar bordões, criticar, cobrar das autoridades, comentar, contar histórias, tirar sarro dos personagens e até mesmo da equipe de produção e falar diretamente para o telespectador, o que o Eduardo faz muito bem. Muitos desses comentários/opinião estão apresentados no livro, cujo nome é o de seu famoso programa na rádio Itatiaia, o “Chamada Geral”.
O livro apresenta textos do apresentador ao longo da sua carreira sobre diversos assuntos e acontecimentos que marcaram Minas, o Brasil e o Mundo. Fatos pontuais como corrupção e eleição, cotidianos como a mineração em Minas e até mesmo polêmicos, como a reflexão sobre falar ou não sobre o suicídio. Relembra crimes, acidentes e histórias do jornalismo policial de Minas.
Ele é bem fininho, as letras são grandes e os textos curtos e objetivos, propiciando uma leitura rápida. Li o livro em um dia. São textos totalmente opinativos e reflexivos. Só senti falta de uma identificação de locais e datas para uma melhor identificação dos leitores de outros estados, por exemplo, que não conhecem as histórias. É uma leitura indispensável para estudantes de jornalismo e interessante para quem gosta história e sobretudo jornalismo.
Motivos pra ler “Chamada Geral, do jornalista Eduardo Costa”
- 150 páginas de muita informação;
- De fácil compreensão;
- Conteúdo relevante;
- Pode ser lido sem considerar uma sequência;
- Os textos prendem o leitor;
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