Sempre que conjunção
De astros
Atrizes e nãos
Brotados das vielas molhadas
Atravessam os dias
Arranham o céu
Com seus uivos naturais
Uma vez que amam
Se espraiam sobre a montanha
Habitam-na
Naquela dimensão maior de habitar
Posto que invadem
Fundam nações
Matam
E assim seguem
Selva adentro
Em plena ocupação do tempo
De si
Sobretudo da outra
Do outro
Que é o altar do gozo
Misturemos,
O tempo
O mato
No concreto
Que deve ser colorido
BH é mata adentro
Sejamos…
Toda quarta-feira, um poema inspirado em algum ponto de Belo Horizonte!
Poesia: Bernardo G.B. Nogueira
Foto: Diego Martins