
A retrospectiva integral de uma das cinematografias mais emblemáticas do cinema português e mundial, Margarida Cordeiro e António Reis, será exibida no Cine Humberto Mauro de 15 a 21 de novembro.
As obras dos cineastas se caracterizam por uma observação atenta de personagens e das paisagens onde habitam, transcritos para uma linguagem cinematográfica de um rigor absoluto que convidam o espectador a se deixar levar pela potência de suas imagens em detrimento de uma fixação narrativa clara. Em Belo Horizonte, a mostra ganha um contorno curatorial específico com a inclusão de sessões especiais em diálogo com a obra de Margarida Cordeiro e António Reis. Serão exibidos filmes de Paulo Rocha, Pedro Costa e João Pedro Rodrigues, além de obras de cineastas admirados pela dupla e que, frequentemente, eram abordados em suas aulas sobre cinema. A programação conta, também, com palestras da pesquisadora Glaura Cardoso Vale, que vai debater essa cinematografia a partir da trilogia dos longas-metragens: Trás-os-montes (1976), Ana (1982) e Rosa de Areia (1989).
A programação gratuita abrange a cinematografia integral da dupla, incluindo filmes que tiveram raríssimas exibições no Brasil, vários deles ainda inéditos em Minas Gerais.
O Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado na Praça da Liberdade, recebe pela primeira vez em BH o espetáculo “Por que não vivemos?”, do dia 18 de outubro a 18 de novembro, de sexta a segunda, às 19h30h. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Eventin ou na bilheteria do CCBB BH. A classificação indicada é a partir dos 16 anos.
A tradução e a montagem do espetáculo são da Companhia Brasileira de Teatro, o texto original de “Por que não vivemos?” é do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904), descoberto por meados dos anos 20, nos arquivos do irmão de Tchekhov após a sua morte, e publicado no ano de 1923. A adaptação brasileira conta com a direção de Marcio Abreu e o elenco é composto por: Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos.
“Por que não vivemos?” aborda temas como: transformações sociais através das mudanças internas do individuo, conflito entre gerações, questões do homem comum e do pequeno que existem em cada um de nós, o legado para as gerações futuras, tudo isso no ponto certo entre o drama e a comédia, com múltiplas linhas narrativas.
A adaptação do espetáculo não se passa em um local definido, assim como não acontece no período em que fora escrito. Mas é ambientada em uma propriedade rural de uma jovem viúva, onde a história se passa em meio a uma grande festa, em que Platonov, um aristocrata falido, marca presença. Ele se tornou professor, por despeito e para camuflar sua revolta contra seu falecido pai e a sociedade. Bem articulado, brilhante e sedutor, ele é admirado e invejado. Seu reencontro com Sofia, um amor de juventude, reaviva seu desespero.
O espetáculo “Por que não vivemos?” estreou em julho deste ano no CCBB do Rio de Janeiro, passou uma temporada no CCBB Brasília mês passado. O próximo a receber o espetáculo, em 2020, será o CCBB São Paulo.
O CCBB – BH (Centro Cultural Banco do Brasil) está recebendo as obras do artista Paul Klee (1879-1940), considerado um marco na história do modernismo, um legado que pode ser apreciado em visita ao acervo do Zentrum Paul Klee, de Berna, Suíça, cidade onde o artista nasceu e residiu, e até o dia 18 de novembro Paul Klee – Equilíbrio Instável, mostra inédita na América Latina, permanecerá em cartaz no CCBB Belo Horizonte, que apresentará 120 trabalhos minuciosamente selecionados diretamente da instituição, na Suíça, que é responsável pelo zelo de mais de 4 mil obras do artista.
Harmonie der noerdlichen Flora Paul Klee | Harmonie der nördlichen Flora, 1927, 144 | Harmony of the Northern Flora | Harmonia da flora setentrional | Óleo sobre cartão revestido sobre compensado; moldura original | 41x 66/66,5 cm | Zentrum Paul Klee, Berna, doação de Livia Klee
O CCBB
Presente para a cidade, a exposição marca o sexto aniversário do CCBB Belo Horizonte e consolida a força da instituição, que quebrou todos os recordes de público do Estado com sua última mostra, conferida por 605 mil visitantes em 66 dias de visitação. Desde que chegou à capital mineira, em 27 de agosto de 2013, o CCBB firma-se como um importante destino turístico e uma referência de arte e cultura para todas as idades. Mais de 5,5 milhões de visitantes já desfrutaram de uma vasta programação de qualidade, em centenas de projetos nas áreas de artes visuais, teatro, música, dança e educativo. Vale lembrar que o aspecto formador de Paul Klee – Equilíbrio Instável poderá ser experimentado nas propostas que serão desenvolvidas pela Programa CCBB Educativo, com conteúdos acessíveis e diversificados para cada faixa etária.
Paul Klee | Ohne Titel (Letztes Stilleben), 1940 | Untitled (Last Still Life)| Sem Título (última natureza-morta) | óleo sobre tela| 100 x 80,5 cm | Zentrum Paul Klee, Berna, doação de Livia Klee
Pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais de Klee percorrem a trajetória de um artista e pensador da arte que desenvolveu, ao longo de sua vida, um estilo próprio. “Paul Klee é um artista ao qual não podemos atribuir simplesmente um determinado estilo. ‘Eu sou meu estilo’, registrou ele de modo autoconfiante em seu diário, em 1902. A observação não estava errada”, explica Fabienne Eggelhöfer, curadora da mostra.
Paul Klee | herabhängend, 1939, 674 | Hanging Down | Pendurado para baixo | Cola colorida e lápis sobre papel | 27 x 21,4 cm | Zentrum Paul Klee, Berna, doação de Livia Klee
Mostra Paul Klee – Equilíbrio Instável
Quando: 28/08 a 18/11
Horas: 10h às 22 horas, de quarta à segunda-feira.
Onde: CCBB – Praça da Liberdade, 450, Funcionários
Quanto: Entrada Gratuita
Aconteceu do dia 12 ao dia 22 de novembro, no Sesc Palladium, a Mostra de animação Katsudo Shashin – Imagens em Movimento, com entrada Gratuita. No dia 19/11 (terça), a mostra teve, às 20h, uma sessão comentada por Ing Lee. Além disso, durante os dez dias que se seguiram do evento foram exibidos 26 filmes inéditos, de curtas, médias e longas-metragens da animação japonesa, o público também pode curtir algumas oficinas e debates.
Para encerrar com chave de ouro, neste sábado (23/11), é realizada na Growleria de Arte, localizada no bairro Funcionários, a Festa de Encerramento do Festival, também com entrada gratuita e aberta ao público. As atrações da noite de sábado serão: do baixista e produtor musical Hugo Noguchi, conhecido pelo projeto experimental Yukio e pela banda slvdr, e o duo REIK REIK, integrado por Stephanie Tollendal e Raul Costa. A festa tem por objetivo finalizar a primeira edição do projeto por meio de um dialogo entre música, cinema japonês e a visão intimista e artística sobre a diáspora asiática e sua vivência atualmente. Além dos shows, terá na festa a discotecagem da DJ Sara Mosli, uma setlist misturando sucessos ocidentais com Jpop, Shibuya Kei e new wave nipônica.
Confira alguns dos títulos exibidos na Mostra Katsudo Shashin – Imagens em Movimento:
19/11 – TERÇA-FEIRA
18h30 – ANIMARAMA – OS FILMES EXPERIMENTAIS DE OSAMU TEZUKA
New Treasure Island (A Ilha do Tesouro), Osamu Tezuka, 1965, 53’, 10 anos
20h – FILMES DE POLÍTICA NACIONAL – CINEMA DO PÓS-GUERRA NA ERA SHOWA
Momotaru no Umiwashi (As Águias Marinhas de Momotaru), Mitsuyo Seo, 1943, 37’, 10 anos
Namakegitsune (A Raposa Preguiçosa), Sanae Yamamoto,1941, 11’, 10 anos
Kyodai koguma (Os Três Irmãos Ursos), Sanae Yamamoto, 1932, 11’, livre
Ahiru rikusentai (A Infantaria dos Patinhos), Mitsuyo Seo, 1941, 11, livre
Sessão comentada por Ing Lee – com interpretação em libras
20/11 – QUARTA-FEIRA
17h – FILMES DE POLÍTICA NACIONAL – CINEMA DO PÓS-GUERRA NA ERA SHOWA
Fuku Chan no Sensuikan (O Submarino de Fuku Chan), Ryuichi Yokoyama e Isoji Sekiya, 1944, 33’, 10 anos
Arichan (A Formiga), Mitsuyo Seo, 1941, 11’, livre
Kokka Kimigayo (Kimigayo), Noburo Ofuji, 1931, 3’17”, livre
18h30 – FILMES CHIBI – HERANÇA DISNEY
Ie Naki Ko (Remi, o Garoto Abandonado), Osamu Dezaki, 1977, 91’, livre
20h30 – ANIMARAMA – OS FILMES EXPERIMENTAIS DE OSAMU TEZUKA
Kureopatora (Cleopatra), Osamu Tezuka e Eiichi Yamamoto, 1970, 112’, 18 anos
21/11 – QUINTA-FEIRA
19h30 – ANIMARAMA – OS FILMES EXPERIMENTAIS DE OSAMU TEZUKA (sessão em audiodescrição)
Tenrankai no E (Quadros de Uma Exposição), Osamu Tezuka, 1966, 32’, 12 anos
Yasashii Lion (O Leãozinho Gentil), Osamu Tezuka, 1969, 27’, 12 anos
21h – ANIMARAMA – OS FILMES EXPERIMENTAIS DE OSAMU TEZUKA
Ningyo (A Sereia), Osamu Tezuka, 1956, 08’, livre
Cigarettes and Ashes (Cigarros e Cinzas), 1965, 03’, 18 anos
Souseiki (Genesis), Osamu Tezuka, 1968, 03’, 18 anos
Memory (Memória), Osamu Tezuka, 1968, 05’, 16 anos
Male (Macho), Osamu Tezuka, 1962, 03’, 16 anos
Aru Machi Kado no Monogatari (Histórias de uma Esquina), Osamu Tezuka, 1962, 38’, livre
22/11 – SEXTA-FEIRA
18h30 – ANIMARAMA – OS FILMES EXPERIMENTAIS DE OSAMU TEZUKA
Senya Ichiya Monogatari (As Mil e Uma Noites), Eiichi Yamamoto, 1969, 128’, 18 anos
21h30 – MOSTRA NOBURO OFUJI – FILMES CHYOGAMI
Kujira (A Baleia), Noburo Ofuji, 1952, 9’, 12 anos
The Making of color animation (Como fazer uma animação em cores), Noburo Ofuji e Shingeji Ogino, 1937, 03’, livre
Kastura Hime (Princesa Katsure), Noburo Ofuji, 1937, 02’, livre
Kokoro no chikara (Força de Vontade), Noburo Ofuji, 1931, 18’, livre
Yuurei Sen (O Navio Fantasma), Noburo Ofuji, 1956, 11’, 14 anos
– Festa de Encerramento do Festival Katsudo Shashin- Imagens em Movimento
Data: 23/11- sábado
Horário: 18h
Local: Growleria de Arte – https://www.facebook.com/growleriadearte/
Endereço: Rua Sergipe, 629, bairro Funcionários.
Entrada gratuita
Informações:
Instagram: @katsudoshashin
Facebook: https://www.facebook.com/festivalkatsudoshashin/

Inspirada pelo episódio – conhecido como Viagem da Descoberta do Brasil – a equipe da CASACOR Minas empreendeu a Caravana Modernista, uma jornada que permitiu uma viagem no tempo, revisitando aspectos artístico-culturais ligados à produção do período modernista no Brasil. De Belo Horizonte a Cataguases, na mesorregião da Zona da Mata, o roteiro de quatro dias também foi encorajado por outro motivo: Na última edição que marcou os 25 anos da CASACOR Minas, a mostra foi realizada pela primeira vez no Palácio das Mangabeiras, antiga residência oficial dos governadores do Estado de 1955. Com projeto paisagístico de Burle Marx e sugestões arquitetônicas de Oscar Niemeyer, o edifício mantém nítida a plasticidade das formas, característica que é típica da produção modernista.
A expedição que partiu do Palácio das Mangabeiras rumo à cidade de Cataguases, revela importantes fatos históricos e um rico acervo que apresentam o pioneirismo da produção modernista brasileira. Os resultados e materiais coletados poderão ser conferidos durante uma exposição no CCBB-BH entre 13/11 e 16/12. Viajar no tempo para revisitar aspectos artístico-culturais ligados à produção do período modernista do Brasil. Esse é o objetivo da Caravana Modernista. A ideia nasceu quando o idealizador da proposta traçou uma linha do tempo a partir do momento em que soube que a CASACOR Minas seria realizada no Palácio das Mangabeiras.

Uma grande exposição temporária com cerca de 58 trabalhos de artistas nacionais e internacionais acontece na sala de Exposições Temporárias II, do Museu Mineiro. Quadros, gravuras e esculturas cuidadosamente preservados, há décadas, nas reservas técnicas da Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.
Revelar obras não expostas permanentemente nos Museus é o tema de “Não Há Estagnação – Apenas Movimentos Tempestuosos”. A mostra foi inspirada em Kazimir Malevich, artista russo moderno, reconhecido pela vanguarda de seus discursos e por seu quadro “Quadrado Preto Sobre Fundo Branco”. Ele foi um dos inventores da arte não figurativa, ao lado de Kandinsky e Mondrian. “Malevich foi a inspiração para este trabalho que busca fortalecer o ímpeto criativo que movimenta as paredes dos museus. As obras apresentadas respiram e produzem nos visitantes novos diálogos e entendimentos sobre nossa constituição cultural de mineiridade”, afirma Rafael Perpétuo, curador e coordenador do Museu Mineiro.

A exposição fotográfica Op. VT de Vicente de Mello, é a junção de duas séries do artista: Vermelhos Telúrios e Opere, em um total de sete obras. Ambas trazem um registro documental que foi transformado, por meio de técnicas laboratoriais, de modo a alterar a interpretação.
Em determinadas obras foi feita uma solarização, em outras inversão e ação monocromática. Na ocasião da inauguração, haverá visita guiada com o artista e também o lançamento do livro-caixa Cinematógrafo.
Série Vermelhos Telúrios
Será possível conferir três obras da série Vermelho Telúrios, as paisagens “Floresta Temperada – Ilha de Chiloé”, “Mata Atântica I – Paraty” e “Galheta II – Florianópolis”.
Vicente de Mello explica que a inspiração para as fotografias foram os memoráveis slides dos anos de 1960, com lugares e monumentos pitorescos adquiridos em viagens turísticas. Com o passar do tempo, esses slides sofreram deteriorações químicas e ficavam com aspecto avermelhado.
Até mesmo as molduras dessas obras trazem as referências às cartelas de slides. São molduras escultóricas, brancas, que transformam as fotografias em gigantes slides de 120X120cm. Os registros trazem uma visão “de fora para dentro” da paisagem e têm sempre algum ângulo subvertido, no intuito de gerar ruídos na imagem.
Série Opere
Já na série Opere, quatro fotografias serão expostas: “A danação de Fausto”, “Ainda”, “Os sinos de Corneville” e “O navio fantasma”. Elas foram registradas quando Vicente de Mello fazia uma residência em Bruxelas, em 2013, e buscou recortes de uma parte moderna da cidade como cenário imaginário de suas óperas favoritas.
Assim como em Vermelhos Telúricos, as imagens foram captadas analogicamente em preto e branco. No momento da revelação, Vicente de Mello fez a inversão de positivo para negativo, transpondo um drama ainda maior para as obras.

A retrospectiva integral de uma das cinematografias mais emblemáticas do cinema português e mundial, Margarida Cordeiro e António Reis, será exibida no Cine Humberto Mauro de 15 a 21 de novembro.
As obras dos cineastas se caracterizam por uma observação atenta de personagens e das paisagens onde habitam, transcritos para uma linguagem cinematográfica de um rigor absoluto que convidam o espectador a se deixar levar pela potência de suas imagens em detrimento de uma fixação narrativa clara. Em Belo Horizonte, a mostra ganha um contorno curatorial específico com a inclusão de sessões especiais em diálogo com a obra de Margarida Cordeiro e António Reis. Serão exibidos filmes de Paulo Rocha, Pedro Costa e João Pedro Rodrigues, além de obras de cineastas admirados pela dupla e que, frequentemente, eram abordados em suas aulas sobre cinema. A programação conta, também, com palestras da pesquisadora Glaura Cardoso Vale, que vai debater essa cinematografia a partir da trilogia dos longas-metragens: Trás-os-montes (1976), Ana (1982) e Rosa de Areia (1989).
A programação gratuita abrange a cinematografia integral da dupla, incluindo filmes que tiveram raríssimas exibições no Brasil, vários deles ainda inéditos em Minas Gerais.

“O teatro é verdade”, é assim que a atriz Erika Rohlfs se refere ao falar sobre o fazer teatral. É justamente a partir da veracidade, que Rohlfs e Thalita Motta, ambas integrantes do Coletivo Transborda, construíram a dramaturgia de “ÓVA”, novo espetáculo do grupo que tem curta temporada. O espetáculo dá voz às mulheres em cena, propondo um diálogo a respeito da maternidade e suas questões.
A proposta da montagem é seguir o “teatro do real”, proporcionando o encontro de pessoas reais, de “atrizes do cotidiano”, em um espaço de fala onde serão ouvidas e percebidas como nunca antes. Contudo, por mais profundo que seja o texto, é também sustentado pelo riso e pela comicidade, em uma apresentação leve e descontraída.
O Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado na Praça da Liberdade, recebe pela primeira vez em BH o espetáculo “Por que não vivemos?”, do dia 18 de outubro a 18 de novembro, de sexta a segunda, às 19h30h. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Eventin ou na bilheteria do CCBB BH. A classificação indicada é a partir dos 16 anos.
A tradução e a montagem do espetáculo são da Companhia Brasileira de Teatro, o texto original de “Por que não vivemos?” é do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904), descoberto por meados dos anos 20, nos arquivos do irmão de Tchekhov após a sua morte, e publicado no ano de 1923. A adaptação brasileira conta com a direção de Marcio Abreu e o elenco é composto por: Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos.
“Por que não vivemos?” aborda temas como: transformações sociais através das mudanças internas do individuo, conflito entre gerações, questões do homem comum e do pequeno que existem em cada um de nós, o legado para as gerações futuras, tudo isso no ponto certo entre o drama e a comédia, com múltiplas linhas narrativas.
A adaptação do espetáculo não se passa em um local definido, assim como não acontece no período em que fora escrito. Mas é ambientada em uma propriedade rural de uma jovem viúva, onde a história se passa em meio a uma grande festa, em que Platonov, um aristocrata falido, marca presença. Ele se tornou professor, por despeito e para camuflar sua revolta contra seu falecido pai e a sociedade. Bem articulado, brilhante e sedutor, ele é admirado e invejado. Seu reencontro com Sofia, um amor de juventude, reaviva seu desespero.
O espetáculo “Por que não vivemos?” estreou em julho deste ano no CCBB do Rio de Janeiro, passou uma temporada no CCBB Brasília mês passado. O próximo a receber o espetáculo, em 2020, será o CCBB São Paulo.