Novo álbum traz conceitos oitentistas, mas está bem próximo das pistas de dança dos anos de 1990; “Never Really Over”, “Teary Eyes”, “Smile”, “Tucked” e “Harleys In Hawaii”são alguns dos hits
Coluna: ‘Crítica Musical’
Jornalista | Colunista & Editor
Felipe de Jesus
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A magia dos anos de 1980 tem animado muitos artistas a trabalharem nesta linha, no entanto, nem todos tem conseguido êxito com essa fórmula. De 2019 para cá, alguns nomes, como, Harry Styles, Dua Lipa e Taylor Swift, apostaram nessas influências em seus últimos álbuns e o sucesso foi total! Todavia, com Katy Perry, uma das mais aclamadas artistas da nova geração, a ideia de usar o conceito anos de 1980 não foi tão bem visto.
Com “Smile (2020)”, seu sexto álbum de estúdio, a cantora que recentemente se tornou mãe, mostra que ainda está na ativa, mas dando a impressão de que está apenas cumprindo contrato de gravadora. Tanto para alguns fãs, quanto pela mídia, o trabalho parece algo “mais do mesmo”. No entanto, existem boas vibrações em “Smile (2020)” e “Never Really Over”, primeira faixa mostra isso. A canção chega com boas ‘vibrações’ e com aquele som tradicional da artista. Já com “Cry About It Later”, somos bombardeados pelo “deep-house pop”, mas o vocal incrível da cantora salva a faixa.
Em “Teary Eyes”, temos até que enfim, um som dos “bem anos de 1980” que completa com “Daises”, (uma das faixas que mais gostei). Com “Resilient”, um pouco do que já vimos no início de sua carreira até chegarmos em “No The End Of The World”, com forte letra. Com a música “Smile” temos vida! Acabei me rendendo ao som que é um hit disparado! Chegando em “Champanhe Problems” vemos a mesma sonoridade inicial que segue com “Tucked” (introdução de guitarras na medida), “Harleys In Hawaii” (bem animada), “Only Love” e “What Makes A Woman”.
Avaliação |
Falando a verdade, o álbum “Smile (2020)” de Katy Perry soa mais como anos de 1990 que 80. De qualquer forma, não perde nada musicalmente, já que traz alguns hits bem produzidos, como: “Never Really Over”, “Teary Eyes”, “Smile”, “Tucked” e “Harleys In Hawaii”, que gostei bastante. Dou quatro estrelas (média), pois ouvindo, achei o álbum alegre e sinceramente, capaz de provocar um sorriso.
Fotos: Katy Perry
Até a próxima Crítica Musical.
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