Álbum deixa claro que as influências da cantora abarcam maturidade e situações cotidianas; trabalho encerra o jejum de 8 anos sem inéditas; com o novo álbum, cantora voltou a figurar no topo da parada Billboard nos EUA; esta é a primeira vez que ela lidera a lista de rock com material novo desde 2012; “Smiling”, “Ablaze”, “Reasons I Drink”, “Diagnosis” e “Sandbox Love” são alguns dos hits
Coluna: ‘Crítica Musical’
Jornalista | Colunista & Editor
Felipe de Jesus
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A cantora Alanis Morissette foi com toda certeza uma das vozes mais marcantes na música mundial no final dos anos de 1990. De seus dois clássicos discos, “Jagged Little Pill (1995)”, com mais de 33 milhões de cópias vendidas e “Supposed Former Infatuation Junkie (1998)”, com quase 8 milhões, hits que embalaram muitos jovens. No entanto, o tempo passou e com ele, a cantora também levou sua carreira no início dos anos 2000 com alguns acertos, como, o excelente disco “Under Rug Swept (2002)”, mas alguns tropeços com “So-Called Chaos (2004)” e “Flavors Of Entaglemente (2008)”, até chegar no “salvador” – “Havoc and Bright Lights (2012)”.
Mas, como uma ótima artista sabe surpreender, Alanis voltou as paradas com “Such Pretty Forks in the Road (2020)”, álbum produzido no confinamento, sem deixar para trás sua vocação musical e que em pouco tempo colocou a cantora no topo da parada Billboard nos EUA. Para abrir a cantora traz “Smiling”, faixa que até parece ter saído do disco “Supposed Former Infatuation Junkie (1998)”, a começar pelo vocal, que aliás, é o mesmo! Em seguida a ótima “Ablaze”, hit com toques perfeitos de guitarra. Com a divertida “Reasons I Drink”, Alanis mostra sua irreverência. Em “Diagnosis” revivemos as baladas lentas de sua obra. Na faixa “Missing The Miracle”, um pedido de boas energias e daí para frente o piano toma conta com “Losing The Plot”, “Reckoning”, “Sandbox Love”, “Her”, “Nêmesis” e “Pedestal”.
Avaliação |
Se levarmos em conta que de “Jagged Little Pill (1995)” para cá são 25 anos, então poderíamos esperar uma Alanis menos empolgada. Todavia, ela agrada com “Such Pretty Forks in the Road (2020)”, que como todo álbum, tem altos e baixos. Dele indico as faixas “Smiling”, “Ablaze”, “Reasons I Drink”, “Diagnosis” e “Sandbox Love” que são ótimas! Dou quatro estrelas (média), pois, senti falta daqueles hits que somente Alanis Morissette sabe fazer. No entanto, vejo que partir de sua voz (mesmo que por um segundo de saudosismo), mostra que ainda existem artistas comprometidos, independente de qualquer ‘modinha’. Eu indico demais!
Fotos: Alanis Morissette
Até a próxima Crítica Musical.
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Se você ainda não ouviu o novo álbum da cantora Alanis Morissette
“Such Pretty Forks in the Road” (2020)”, confira!