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Sem playback: Caetano Veloso lança álbum com o clarinetista “Ivan Sacerdote” promovendo um novo olhar sobre as canções sensíveis de “Caê”

Álbum tem a participação do sambista Mosquito, percussão de Moreno Veloso e toques do violonista
Cezar Mendes; “O Ciúme, “Minha Voz” e “Manhatã” são alguns hits deste novo trabalho 

Coluna: ‘Crítica Musical’
Jornalista | Colunista & Editor
Felipe de Jesus
Siga: @felipe_jesusjornalista

A música brasileira tem grandes nomes e com certeza, Caetano Veloso está no topo. Com uma discografia excelente, o artista que sempre experimenta novas parcerias musicais, acaba de apostar em mais uma e agora com o clarinetista Ivan Sacerdote no álbum “Caetano Veloso & Ivan Sarcedote (2020)”. Ivan Sarcedote é Bacharel em Clarinete e já trabalhou com Luiz Caldas , Baiana System e etc.

Ivan Sacerdote e Caetano Veloso em uma apresentação do novo álbum. 

 

Agora, eles se juntam para consolidar essa mistura musical, que aliás, deu mais do que certo, basta ouvir o álbum (com gravações adicionais feitas em Nova York, no estúdio da Vevo) para comprovar! Com Caetano (voz e no violão), mais participações do violonista Cezar Mendes, do filho Moreno Veloso na percussão e do sambista Mosquito, eles abrem com “Peter Gast”. A faixa já começa com o lindo clarinete de Ivan, dosado ao ótimo violão de Cezar Mendes. O vocal de Caetano Veloso é algo a parte, já que é o mesmo até hoje! Em “Aquele Frevo Axé”, a introdução do clarinete de Ivan é tocante!

Ivan Sarcedote, Caetano Veloso e Cezar Mendes.

Com “Trilhos Urbanos”, parece que estamos ouvindo o disco “Cinema Transcendental (1979)”. Em “O Ciúme”, o violão de Cezar mais uma vez surpreende! Na faixa “Você não Gosta de Mim”, o clarinete de Ivan traz um clima meio jazzístico. Já em “Minha Voz”, a impressão de estarmos ouvindo o álbum “Livro (1998)” e em “Onde o Rio é Mais Baiano”, os clarinetes dão o tom perfeito e emendam em “Desde que o Samba é Assim” e “Manhatã”.

Avaliação ||

Deste trabalho primoroso, indico as faixas (em uma nova roupagem) que são “O Ciúme”, “Minha Voz” e “Manhatã”. Por ser um trabalho sem playback. “Não ensaiamos quase nada”, conforme disse Caetano, dou cinco estrelas (máxima), pois mesmo estando concentrado na criação de um álbum de inéditas, ele mostrou que quando o assunto são novas experimentações musicais, não existe perda de tempo! Se você ainda não ouviu o álbum, escute!

 

 

Fotos: Caetano Veloso
Até a próxima Crítica Musical.
A coluna é publicada neste espaço toda semana.

Se você ainda não ouviu o álbum
“Caetano Veloso & Ivan Sarcedote (2020)”, confira! 

 

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Felipe de Jesus - Siga: @felipe_jesusjornalista
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