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Banda Postura lança o seu terceiro EP com reflexões sobre sua evolução no cenário musical

Uma banda com 11 anos de carreira, nascida em Itabira – MG, com Hardcore nas veias, sem deixar outras vertentes do rock de lado… Falo de Postura, um grupo que deu as caras em 2008, com amigos de gostos parecidos e sons e letras feitas por meio de suas influências. 

 

Em uma década de estrada, a banda anuncia o seu terceiro EP, “INTERIOR”.  De acordo com Van Basten, a dificuldade de ecoar o som do grupo da cidade do interior de minas para o Brasil inteiro é uma tarefa bem complicada e, por isso, temas como Carlos Drummond de Andrade, também natural da cidade, fizeram parte da produção do disco. 

 

Nosso trabalho anterior teve uma visibilidade bacana, nos possibilitou tocar com grandes nomes da cena nacional como Dead Fish, CPM 22, entre outros,  mas ainda sim vimos o quanto é difícil pra daqui de Itabira, interior de Minas, levar esse som Brasil a fora, e também vimos que aqui mesmo sendo berço do maior poeta brasileiro (Carlos Drummond de Andrade) ainda sim a cultura tem perdido valor. 

 

 

Escolhida como principal música de trabalho, a faixa “Repúdio”, é uma das letras mais complexas do EP, de acordo com Van, e que entre os próprios integrantes da banda há interpretações diferentes, porém sua ideia principal é despertar ainda mais pontos diferentes. 

 

Veja o clipe: 

 

O clipe foi gravado ao lado da barragem do Pontal, que é uma das maiores do estado. A proposta é mostrar um o que o grupo vive em seu dia dia. A produção é de Esdras Vinícius, da Park Filmes.

 

Além do lançamento a banda conta com dois outros ep‘s, resistir e sempre acreditar (2012), Marta (2015) e um single com o primeiro clipe da banda que se chama “então vem”. Ambos com produção de Lucas Guerra (Pense).

 
 

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.