Galpão Cine Horto - Rua Pitangui
3.613 - Horto
Setembro está sendo um mês repleto de Festivais em BH, isso não é ótimo?! Eu particularmente amo. Então se prepare para saber de mais um incrível Festival. Do dia 24 ao dia 29/09 acontece a 20ª edição do Festival Cenas Curtas, o pioneiro neste gênero.
Nessa edição serão ao todo 22 cenas com duração máxima de 15 min, seis rolês, quatro cenas-espetáculo, duas cenas de rua, debates, mostra de fotografias, instalação sonora e a exibição do documentário “Cenas Curtas: 20 Anos”, que fala sobre às duas décadas de história do Festival. Todas essas atrações estarão distribuídas pelas seguintes espaços culturais da cidade: Galpão Cine Horto, os espaços parceiros do entorno e a Praça Duque de Caxias.
Tanto as Cenas de Rua, os Rolês e os Debates do Dia Seguinte, possuem entrada gratuita. Já as Cenas de Palco, Cenas-Espetáculo e a Festa de Encerramento estão com ingressos à R$20(inteira) e R$10 (meia-entrada), também existe a opção do passaporte para cinco dias (de terça a sábado), nos valores de R$80(inteira) e R$40(meia), ambos podem ser adquiridos através do site do Sympla.
Será dedicado para o primeiro dia do evento à Mostra Cena-Espetáculo, que traz quatro das finalistas da Mostra Rascunho de Cena, uma seleção feita através de edital no mês de julho. A 20ª edição continua com o formato competitivo das Cenas de Palco, com 16 cenas apresentadas durante quatro dias. Por meio de votação popular, as Cenas preferidas ganharão novas datas de apresentação no Galpão Cine Horto, além de serem convidadas para se apresentarem em um formato reduzido no La Movida Microteatro (uma mostra que pode incluir outras cenas).
Após cada rodada de apresentações, especificamente às tardes dos dias seguintes, críticos do portal Horizonte da Cena estimulam tanto os artistas quanto o público a pensarem sobre as montagens no “Debate do Dia Seguinte”. Os rolês contam com os seguintes temas nessa: o direito à cidade, questões de gênero e identitárias, em diferentes linguagens artísticas, eles estarão presentes nos espaços parceiros do Corredor Cultural Leste, R. Pitangui, na Gruta, Zona Last e Santa. Às duas décadas de Cenas Curtas também foram registradas pelo fotógrafo teatral Guto Muniz e o resultado poderá ser visto na exposição especial presente no Festival.
Já no final de semana (28 e 29/09), a Praça Duque de Caxias, no Santa Tereza, será palco de dois espetáculos de rua do Festival, sendo uma das apresentações a premiada “Abre–Alas” pelo Galpão Cine Horto. À noite de domingo foi reservada para a comemoração do sucesso desses 20 anos de Cenas-Curtas, com apresentações do ator e cantor Veronez e da DJ Fê Linz, além da festa que será uma grande viagem no tempo.
Confira a Programação do 20º Festival de Cenas Curtas:
24/9 a 29/9
Exposição | Galpão Cine Horto
20 Anos de Cenas Curtas Pelas Lentes de Guto Muniz (Belo Horizonte/MG)
O fotógrafo teatral Guto Muniz registrou todas as edições do Festival Cenas Curtas. Pela sequência de fotos da exposição, o visitante poderá relembrar artistas que ainda davam seus primeiros passos no palco e que hoje são professores de teatro ou fazem parte de grupos reconhecidos nacionalmente, além de rever cenas, ideias e montagens que marcaram os vinte anos deste que é o primeiro e mais influente festival de cenas curtas do país.
Instalação | Sala 3
Refúgios | Por Vinicius Alves (Belo Horizonte/MG)
A instalação Refúgios propõe um olhar para os poucos espaços urbanos que resistem como oásis em meio à poluição sonora dos grandes centros. O visitante poderá sentir tranquilidade e aconchego através de gravações tridimensionais em formato binaural presente em um sistema surround com 20 canais independentes.
Artista sonoro: Vinicius Alves Concepção e conceito: Vinicius Alves e Cíntia Badaró Captação e mixagem: Vinicius Alves
24 Set.| Terça
Filme | 18H30 | Cinema
Cenas Curtas: 20 Anos | De Marcos Coletta e Paula Dante
Neste documentário, os vinte anos do Festival Cenas Curtas são relembrados por artistas, organizadores, técnicos, produtores e espectadores que passaram pelo projeto. Os entrevistados resgatam histórias, bastidores e fatos curiosos que fizeram do Cenas Curtas um dos eventos mais afetivos do teatro de Belo Horizonte.
Rolê | 19H30 | Galpão Cine Horto
Escora Para Tetos Prestes a Desabar | Por Luana Vitra (Contagem/MG)
A instalação aponta para o estado de ruína que paira sobre o território brasileiro, problematizando principalmente as constantes ameaças ao meio ambiente.
Concepção: Luana Vitra Montagem: Jorge da Costa
Cena-Espetáculo | 20h | Teatro Wanda Fernandes
Transe | Por Maldita Cia de Investigação Teatral (Belo Horizonte/MG)
O que a arte tem a dizer ou fazer diante do sistema de esquecimento, violência e usurpação que assola a América Latina? Ou, de um modo mais amplo: como construir um destino a partir do absurdo? No subterrâneo de um país da América Latina prepara-se um canto fúnebre que será levado à praça pública.
Direção: Amaury Borges Atuação: Elba Rocha, Emely Vieira, Marconi Marques, Rodrigo Antero Texto: Elba Rocha Colaboração em dramaturgia: Bremmer Guimaraens Sonorização: Rafael Dutra Sintetização de vídeo e músico: Marco Antônio Gonçalves Iluminação: Juliano Coelho Produção: Ricelli Piva Câmera ao vivo: Rudá Concepção: Maldita Cia de Investigação Teatral Colaboração: Alexandre Salles
Rueiros | Por Grupo dos Dez e Coletivo Fio Cena (Belo Horizonte/MG)
Qual o tempo presente? Seria a sua presença a sua completa ausência? Ou a simultaneidade de tempos que se entrelaçam? Essas questões são o pontapé para construir um estado musical, cujo tempo é marcado pela passagem do metrô. Na rua, personagens se interagem, em cenas simultâneas, marcadas pela ciranda. Nesse espaço, eles constroem suas narrativas pessoais e coletivas, compassados pelo ritmo da vassoura de uma vizinha que é obsessiva com a limpeza do seu passeio.
Direção: Rodrigo Jerônimo Direção musical: Bia Nogueira Dramaturgia: Marcos Fábio de Faria Elenco: Ariane Maria, Cristal Lisboa, Lívia Ferreira e Renan Martins Atriz convidada: Kátia Aracelle
Um Preto | Por Companhia Negra de Teatro (Belo Horizonte/MG)
A liberdade é um fator originário para a vida ser de fato vivida. Se não afronto a verdade não afrontamos nada. Se faz necessário sacudir as evidências, tornar visível o que é visível, desfamiliarizar aquilo que nos parece óbvio. Na tentativa de redimensionar existências negras no mundo, Um Preto surge como palavra, como corpo, como sonoridade, e tudo isto se dissipa e reorganiza através da linguagem.
Direção, dramaturgia e produção: Oládélè Direção de movimento: Léo Garcia Direção musical: Carlos Felipe Atuação: Oládélè, Léo Garcia e Carlos Felipe Trilha sonora: João Celos Iluminador: Allan Calisto
Quem Vai Olhar as Crianças? (Belo Horizonte/MG)
A poderosa ex-deputada e assessora política Alone May conduz uma reunião com possíveis investidores para candidaturas de mulheres políticas. Seu objetivo é reverter a seguinte estatística: hoje, 94,3% do mundo é governado por homens. A cena transita entre a ficção e o real com a presença de seis adolescentes, meninas entre 13 e 18 anos, e seus questionamentos e percepções reais sobre sociedade, política e gênero.
Concepção, texto e atuação: Raquel Castro Texto e atuação: Brenda Rezende, Luíza Terrinha, Gabriela Guedes, Hellen Luiza, Sabrina Oliveira e Sofia Castro Direção: Raquel Castro, Thálita Motta e Thales Ventura Dramaturgia: Danielle Sendin e Raquel Castro Trilha Sonora original: Eberth Guimarães
Entreatos | Intervalos | Teatro Wanda Fernandes
Por Rampa
Projeto guiado por Marcelo Veronez, Claudia Manzo e Luisa Bahia, Rampa convida artistas relacionados à música a se aventurar pelos aspectos do teatro e da performance, realizando estudos e treinamentos específicos para o cruzamento dessas linguagens artísticas.
Direção: Marcelo Veronez, Luisa Bahia e Claudia Manzo Produção: Paulinha Pimenta Iluminação: Akner Gustavson
Rolê | 22H | Galpão Cine Horto
Quanto Pesa | Por Lucas Dupin e Ludmilla Ramalho (Belo Horizonte/MG)
A dupla de performers testa o limite físico de seus corpos no exercício de sustentar a bandeira nacional hasteada em um mastro que aumenta de tamanho a cada minuto. A simples ação de sustentar uma bandeira hasteada aos poucos desestabiliza o espaço e os presentes, sob o risco eminente de sua queda.
Concepção e performers: Ludmilla Ramalho e Lucas Dupin Produção executiva: Ludmilla Ramalho e Lucas Dupin
25 Set | Quarta
Debate do Dia Seguinte | 17H | Cinema
Com Horizonte da Cena
Momento de reflexão crítica já tradicional no festival, com o objetivo de estimular o diálogo entre estudiosos, artistas e público.
Na 20º edição, a mediação está a cargo do ator e pesquisador teatral Guilherme Diniz (licenciando em Teatro pela UFMG) e do crítico de cinema e teatro Victor Guimarães (doutorando em Comunicação Social pela UFMG).
Filme | 18H30 | Cinema
Cenas Curtas: 20 Anos | De Marcos Coletta e Paula Dante
Rolê | 19H30 | Galpão Cine Horto e Gruta
Se sua Estrela Não Brilha, Não Tente Apagar a Minha | Por The Night Glamour (Belo Horizonte/MG)
The Night Glamour vai além do lugar da música, sem pudor, sem preciosismo musical, é cafona, é amador. Ser o que não é, ter o que não pode ter. Uma cantora profissional, de karaokê, que se sente luxuosa, se vê em um pedestal mas está ali, na pista com todo mundo. Uma mulher, uma anti-princesa, que dentro de seu mundo pseudo glamouroso se realiza e se diverte.
Composição, interpretação, figurino e cenografia: Daniela Belo Produção e assistência de palco: Sergio Salomão
Cenas de Palco | 20H | Teatro Wanda Fernandes
L O O P | Por O Somos e Sandro Miccoli (Belo Horizonte/MG)
Conjunto de instruções que um programa de computador percorre e repete um significativo número de vezes até que sejam alcançadas as condições desejadas. A performance investiga as formas com que os indivíduos se relacionam no ciberespaço e propõe um questionamento sobre o gênero atribuído a softwares de assistentes pessoais.
Direção: Tulio Cassio Concepção e coreografia: Tulio Cassio, Elisa Righetto e Rafo Barbosa Bailarinos: Tulio Cassio e Elisa Righetto Intervenção visual: Sandro Miccoli e Rafo Barbosa Live coding visuals: Sandro Miccoli
A Farsa do Bom Juiz | Por Mamãe Tá na Plateia (Belo Horizonte/MG)
À luz de um grande acordo nacional (com o Supremo, com tudo), nas obscuras entranhas dessa nação, os guardiões da lei e da justiça aguardam, ocupando-se com absurdos rituais, pelo parto daquele que parece ser – finalmente – o grande herói da nossa tortuosa história.
Concepção e atuação: Charles Valadares, Júlia Camargos, Lucas Fabrício, Rafaela Kênia, Raysner de Paula e Vânia Silvério Direção de arte: Luiz Dias Colaboração artística: Lúcio Honorato
| Tubo | Por Maia (Recife/PE)
O tubo que atravessa meu corpo-geografia é uma bússola: boca-norte e cu-sul. A razão produzida pela boca norteia todo o resto e esta é a ordem imposta. Mas eu desejo subvertê-la. Minha tática é colapsar a palavra para fazer nascer um corpo mobilizado pela linguagem do sul. A inversão do tubo digestivo-comunicacional pode apontar outros horizontes? Este gesto uma tentativa de dançar o impossível.
Concepção, codireção e performance: Maia Codireção e dramaturgia: Lara Duarte Iluminação e operação de som: Cyntia Monteiro Figurino: Marko Dallabrida
Eu Só, Com Verso | Por 5só (Belo Horizonte/MG)
Uma mesa de bar é o palco para poesia falada. Cinco personagens, cinco histórias, um cenário em comum: O Bar. O cotidiano periférico de sonhos, frustrações, alegrias e opressões é o pano de fundo para construção do espetáculo. Através da Poesia Marginal Periférica os monólogos tomam um só corpo. Aqui o termo ESCRIVIVÊNCIA entra em cena quando os atores se tornam roteiristas de seus próprios textos em um monólogo compartilhado.
Direção: Joice Gonçalves Atuação: Karine Bassi, Leandro Zere, Joice Gonçalves, Pieta Souza e Fellipe Beluca
Entreatos | Intervalos | Teatro Wanda Fernandes
Rampa
Rolê | 22H | Galpão Cine Horto e Gruta
Se sua Estrela Não Brilha, Não Tente Apagar a Minha | Por The Night Glamour (Belo Horizonte/MG)
26 Set | Quinta
Debate do Dia Seguinte| 17H | Cinema
Com Horizonte da Cena
Filme| 18H40| Cinema
Cenas Curtas: 20 Anos | De Marcos Coletta e Paula Dante
Cenas de Palco | 20H | Teatro Wanda Fernandes
Menino Amarelo do Buchão (Fortaleza/CE)
Amarelinho foi apelidado assim por que sempre foi muito magro, de cor muita amarelada e com o bucho alto, cheio de lombriga. Criança miserável da periferia de Fortaleza, de 8 anos, sonha em ganhar um presente do Papai Noel. Mas o Papai Noel nunca foi em seu barraco. Amarelinho se junta a outras crianças em situações parecidas com a sua e começa a cometer pequenos delitos. Um dia, Amarelinho resolve assaltar, sozinho, uma casa, para com o dinheiro roubado, comprar uma arma.
Atuação e dramaturgia: Francisco Thiago Cavalcanti Supervisão afetiva: Luis Carlos Vasconcelos e Yuri Yamamoto Operação de som: Angélica Grativol
A Cobradora | Por Zózima Trupe (São Paulo/SP)
É uma personagem que se multiplica, representando figuras arquetípicas do universo feminino (como Eva ou Lilith), figuras do cotidiano (construídas através de histórias orais de cobradoras de ônibus) a uma mulher-bomba, que cobra o seu espaço. Ela cobra de si e do mundo os desejos que lhe foram fecundados (e roubados) e dá à luz muitas mulheres: contemporâneas, míticas e inimagináveis.
Criação e atuação: Maria Alencar Encenação: Anderson Maurício Dramaturgia: Claudia Barral Produção geral: Tatiane Lustoza Assistente de produção: Amanda Azevedo e Jonathan Araújo
Imbróglia (Rio de Janeiro/RJ)
Amnésia, Pastilha e Paulalaura enfrentam o desafio de encontrar a melhor explicação para a palavra “mulher”. Numa corrida cômica onde a palavra se mantém secreta e é preciso explicá-la, as palhaças percorrem poses, posturas, teorias e discursos que corroboram para a definição do que é ser mulher nos tempos atuais.
Direção: Caio Riscado Atuação: Bel Flaksman, Juliana Brisson e Laura de Castro Dramaturgia: Amnésia, Pastilha, Paulalaura, Caio Riscado, Cher, Gloria Steinen e Ivete Sangalo
Pietá | Por Coletivo Espelho (Belo Horizonte/MG)
Experimentação cênica que visita a trajetória de cinco jovens negros e desenvolve uma visão artística e subjetiva do contexto sócio-racial cotidiano. Na cena, o experimento enfoca os pensamentos, desejos, trajetos e possibilidades de sobrevivência na diáspora ao explorar cada vivência. “Trazemos nossos corpos à luz – eu te vejo – e, sob ela, cuidamos uns dos outros”.
Direção: Rikelle Ribeiro Atuação: Alex Teixeira, Bárbara Costa, Felipe Oliveira, Michele Bernardino, Victor Vieira
Entreatos | Intervalos | Teatro Wanda Fernandes
Por Rampa
Rolê | 22h | Zona Last
Ensaio de uma Democracia Cromática Número 1 | Por Pink Block (Belo Horizonte/MG)
Alô, fala de Belo Horizonte, Texas, Brazil? Vimos por este meio informar que a democracia acabou… Passou da validade… dá dó demais… até que a gente gostava… Mesmo sendo meio de pouca resistência… quebrou rápido… Enfim… Promoveremos mais um de nossos ataques de guerrilha artística. Será uma itinerância ruidosa, feia, suja, colorida e tosca, faremos uma ciranda de guerrilha. Uni-vos ou separai-vos, só não fiqueis paradxs!
Idealização: Pink Block Figurino e direção: Criação Coletiva Produção: Pink Block Atuação: Anna Miranda, Gabriela França, Leonardo Azevedo, Madu Machado, Malu Dimas, Patrícia Coelho, Rafael Calú, Vivi Neiva, Sara Besha.
27 Set | Sexta
Debates do Dia Seguinte | 17H30 | Cinema
Com Horizontes da Cena
Filme | 19h30H | Cinema
Cenas Curtas: 20 Anos | De Marcos Coletta e Paula Dante
Cenas de Palco| 21H | Teatro Wanda Fernandes
Endereço Postal | Por Preto Amparo (Santo Amaro/BA)
E se eu pulasse? E se eu não tivesse medo? E se eu desejasse o inevitável? E se tudo um dia retornasse? Vamos começar uma revolução subjetiva. Pôr fim às felicidades privadas. Confiscar toda tristeza! Sonhando poemas épicos. Com tintas do cotidiano! Mandaremos notícias…
Concepção: Preto Amparo Atuação: Preto Amparo Cenografia: Del Lopes Iluminação: Preto Amparo Apoio Técnico: Alexandre de Sena
Ecdise | Por Grupo Experimental de Teatro (GEmTe) (Belém/PA)
Um silvo herético ecoa da floresta. Sinuosamente as cobras grandes despertam. Soberanas das águas, em fúria, reivindicam o que é dos seus. Caninana, Boiuna e Boiaçú juntas em um ritual de marés exortam ao que pode levar a morte da floresta.
Direção e encenação: GEmTe Criação da cena: Mavin Muniz, Yuri Granha e Wagner Guimarães Figurino e visagismo: Wagner Guimarães Produção: Marvin Muniz Comunicação: Yuri Granha Fotografia: Uirandê Gomes
Represa (Salvador/BA)
REPRESA. substantivo feminino. 1. ato ou efeito de represar; represamento. 2. barreira para represar água corrente; dique, açude. 3. sentimento intenso precariamente reprimido e a ponto de extravasar.
Direção e atuação: Clara Trocoli Direção e dramaturgia: Lara Duarte
Is This a Man? | Por Bacurinhas (Belo Horizonte/MG)
A cena propõe a performatividade de gênero através da linguagem do Drag King de uma forma bem humorada, política, poética e crítica. O contexto da encenação trata de situações cotidianas e relações sociais do universo masculino, onde o coletivo propõe uma perspectiva crítica acerca do homem padrão normativo.
Direção: Lenine Martins Atuação: Ana Cecília, Fernanda Rodrigues e Manu Pessoa Maquiagem e caracterização: Gabi Domingues Vídeo: Naice Dias
Entreatos | Intervalos | Teatro Wanda Fernandes
Por Rampa
Rolê | 23h | Gruta
Desvyado | Por Rafael Ventura e banda (Belo Horizonte/ MG)
O glitter também é luta. O close é enfrentamento. A montaria é arma de resistência. DESVYADO é um show cênico idealizado pelo multiartista Rafael Ventura. Show para ver, ouvir e questionar. Uma celebração ao universo LGBTQIA+; um tapa na cara dos caretas; um convite dançante à reflexão através da irreverência da performance QUEER. No repertório, canções autorais mesclam-se à grandes clássicos de Belchior, Cazuza, Chico César e Moraes Moreira.
Voz e Performance: Rafael Ventura Teclado: Henrique Vilela Bateria: Dio de Paula Participação: Sofia Cupertino
28 set | sábado
Espetáculo de rua |13h| Praça Duque de Caxias
Gente é bem? | por estação criativa (belo horizonte/mg)
Nessa livre adaptação do conto “O Amigo Fiel”, de Oscar Wilde, embalada pela musicalidade de Noel Rosa, dois atores se apresentam em cena, vestindo Hans e Hugo. Dois amigos que viviam em uma democracia, num lugar fictício chamado Brasil. Amigo Fiel é um texto cheio de ironias e como toda ironia carrega finas verdades que Hans e Hugo irão destilar durante as cenas. Veremos como nesse nosso fictício e provável Brasil, um lugar de “gente de bem”, cheio de reviravoltas, golpes, reformas e chibatadas, um lugar de direitas e esquerdas, irão se comportar esses dois grandes amigos. Gente é bem? é uma fábula contemporânea que busca ilustrar os dias que achamos que nunca iríamos presenciar.
Direção: Adriano Borges Dramaturgia: Fabrício Belmiro Elenco: Fabrício Belmiro e Ubiratan Santana Preparação musical: Gustavo Felix Preparação corporal: Carolina Cordeiro Cenário: Adriano Borges e Régelles Queiroz Figurino: Adriano Borges Produção: Estação Criativa
Debates do dia seguinte | 17h30 | cinema
Com Horizonte da Cena
Filme | 19h30H | Cinema
Cenas Curtas: 20 Anos | De Marcos Coletta e Paula Dante
Cenas de Palco | 21H | Teatro Wanda Fernandes
Nagô (Belo Horizonte/MG)
Afrofuturismo: arte, ciência, tecnologia e inovação africana e afrodescendente. Tranças NAGÔ através da geometria fractal, princípios da rotação, iteração e escala aplicados à forma das tranças, traduzidos espacialmente nos desenhos matemáticos SONA, do povo Tchokwe. Descolonização, estética, cura, autoafirmação, desconstrução do racismo estrutural, arte digital, cor e o poder das tranças NAGÔ.
Performer: Zaika dos Santos – Nok é Nagô Vídeo e animação stop motion: Zaika dos Santos e Guilherme Xavier Técnico de iluminação: Bruno Abrantes Técnico de áudio e vídeo: Guilherme Xavier Trançadeiras: Valéria, Rafaela, Taynara, Tauana Santos, Roseli Silva, Lolah Gonçalves (e mais quatro trançadeiras)
Eu Não Sei Você, Mas Eu Sou Sapatão | Por Fanchecléticas Coletiva (Belo Horizonte/MG)
Sa.pa.tão. sapa, sapatona, sapata, brejeira, caminhoneira, futurista, fancha, lésbica, cola velcro, entendida, tesoureira, safista… Nós que sempre existimos! Nós que continuaremos existindo!
Atuação e dramaturgia: Letícia Ângelo, Marina Martins, Nádia Fonseca Direção: Débora Mc Quade Iluminação: Débora Mc Quade Trilha sonora: Letícia Ângelo Direção de texto: Ana Hadad Realização: @fanchecleticas
Lentes de Contato (São João del Rei/MG)
Lentes de Contato é uma investigação poética, teatral do processo de subjetivação da performer Suzana Araúja enquanto mulher gorda periférica.
Concepção e direção: Suzana Araúja Orientação: Joseph Danan e Maria Clara Ferrer Iluminação: Rodrigo Alcântara
Re-tratos | Por Cia Les Trois Clés / As três chaves (Belo Horizonte/MG)
Personagens femininos bailam suas lembranças na tentativa de desenterrar histórias fadadas ao silêncio. A cena retrata uma família composta somente por mulheres onde nada é dito e tudo é mantido sob o véu das aparências. Em um ambiente onírico, Re-tratos evoca a partir de “corpos-bonecos” o tema áspero da condição da mulher em regimes autoritários e machistas.
Direção e dramaturgia: Eros P Galvão Criação coletiva: Delaney Júnior, Fabiola Moura, Gabriel Ventura, Tiago Colombini Luz: Kaká Correa Trilha sonora: Alice Cabral e Cécile Audebert Participação: Tiago Colombini Bonecos: Cia Les Trois Clés e Pigmalião Escultura que Mexe
Entreatos | Intervalos | Teatro Wanda Fernandes
Por Rampa
Rolê | 23H | Santa
Rolezin Galla on Fire | Por Galla on Fire (Belo Horizonte/ MG)
metamorfosis na noyt do 20º Festival Cenas Curtas – materialização de xperiências sensoriais syngulares onde a performatividade das corpas+++spaços polivalentes+++dispositivos urbanus se tornam kapazes d transformar afetividades, para mt além de ser & só ser um corpo presente, da passagem korrikeira y do paupável da rua ~ a intenção é repensar novas spacialidades y explorar potenciais ñ desbravados.
Produção geral: Aislan Batista, Gabriel Jardim, Nubí Nogueira, Jô Arllen, Vini Morais, Vicktoria Rocha e Wenderson Tulio DjSet’s: Marli Ferreira, Richard Willian, Dj Tertu, Pelas Dj, Vini Morais e Vicktoria Rocha Performances: Nubí Nogueira, Jô Arllen, Ramiel, Duca Caldeira, Elisa Nunes, Vivi Neiva, Raiô Nasser e Puri Yaguarete Projeções/Visuais: Carô, Sergio Carvalho e TrashRealOficial Design gráfico: Ana Gama, Paulo Mendonça e Guilherme Teci
29 Set | Domingo
Cena vencedora do pé na rua 2019 | 12H | Praça Duque de Caxias
Abre Alas | Por Abre Alas (Belo Horizonte/MG)
Povo da rua: tiram dos lixos os restos de luxo. Façam suas fantasias e venham participar
do nosso carnaval.
Direção: Marina Viana Dramaturgia: Andréa Rodrigues Atuação: Anair Patricia, Anderson Ferreira e Diego Roberto Produção: Anair Patrícia
Debates do Dia Seguinte | 16H | Cinema
Com Horizonte da Cena
Filme| 18H – 1H (em loop) | Cinema
Cenas Curtas: 20 Anos | De Marcos Coletta e Paula Dante
Festa de Encerramento | 18H | Teatro Wanda Fernandes
Bug do Milênio! Eu Nasci Há 20 anos Atrás! De 99 pra 2000 – Réveillon do Cine Horto!
É pra buggar, Brasil! Direto do túnel do tempo! Voltamos 20 anos atrás?! Com direito a Miguel Falabella no Vídeo Show e Renata Ceribelli no comando do Show da Virada, te convidamos para voltar no tempo e fazer previsões para o futuro! Tem show novo do astro Marcelo Veronez e em seguida, DJ Fê Linz vem pra tocar os hit parades do Disk MTV, bem Sabrina Parlatore anos 2000. O Cenas Curtas faz 20 anos e a gente te leva a 20 anos atrás, para o Bug do Milênio! O que será que vai acontecer com seu vídeo-cassete quando os relógios virarem meia noite?! Único jeito de descobrir é vindo!
Atrações: Show Marcelo Veronez e DJ Fê Linz
Realização: Zona Last e Wanira Vampira Produção executiva: Ana Cecilia e Michelle Bernanos Vídeo: Naice Dias