
O Memorial da Vale, por meio do Edital Novos Artistas Mineiros no Memorial Minas Gerais Vale 2019, leva a Belo horizonte a mostra O suor da testa dentro dos marimbondos, do artista Davi de Jesus do Nascimento. A obra estará no Memorial Vale entre os dias 26 de outubro e 08 de dezembro. A entrada é gratuita.
O suor da testa dentro dos marimbondos apresenta um conjunto de obras feitas a partir da vivência do artista às margens do rio São Francisco, entre ossadas de peixes e fotografias da família com textos poéticos sobre as fotos.
Com a curadoria de Júlio Martins e o comitê de seleção formado por Júlio Martins, Maria Angélica Melendi, Wagner Tameirão, Gabriela Brasileiro e Gustavo Rodrigues, a exposição reconstrói elementos do cotidiano, banhados em aspectos místicos e sagrados das águas sanfranciscanas, cuja ancestralidade densa é reconhecida no próprio rio, vinculado intimamente à sua memória familiar ribanceira.
O I Festival de Artes Integradas – Criatura propõe a realização de 7 oficinas com média de 20 vagas cada, 4 rodadas de conversa e a exposição das produções dos alunos no último dia do evento em uma grande Mostra.
A abertura do Festival é ocupando as ruas da cidade com um passeio ciclístico “Pedalando pelos Muros”, de 10km, guiado pelo Instituto Amado, em meio a mais de 50 obras de artes urbanas espalhadas pelo centro de BH. A Yellow Bikes irá disponibilizar 20 bicicletas para os participantes e todos são bem-vindos. Durante toda a semana o CRJ irá receber as atividades educativas do festival, que se encerrará com umas mostra dos produtos gerados nas oficinas.As inscrições para todas as atividades são gratuitas e podem ser feitas até o dia 25/10, através do link: vaitomando.com.br/festivalcriatura
Oficinas e rodadas de conversa
Serão 7 oficinas, com cargas horárias que variam entre 2 e 12 horas e acontecerão entre os dias 03 e 07/11, com temas diversos que exploram a dança e o movimento, a comunicação e a interação, a música e outros sons, e empreendedorismo e a tecnologia: 1-Fica Ryca Favelinha, empreendedorismo para líderes comunitários, com o empreendedor cultural, Kdu dos Anjos; 2-Produções Sonoras Experimentais, oficina dedicada a pessoas com deficiências visuais e transtornos mentais, ministrada pelo músico Marcos Catarina, 3-Cobertura Midiática para Instagram que será oferecida pela Associação Imagem Comunitária (AIC); 4-Criaturas Soltas, oficina de objetos interativos com o Grupo Remonte; 5- Vivências em dança contemporânea, dedicado a dançarinos profissionais, com a professora Daniela Pavam do Corpo Cidadão; 6-Oficina de Improvisação Dirigida na técnica Conduction, com Guilherme Peluci; 7-Pedalando pelos Muros, uma rota pelos painéis de arte urbana da cidade guiada e comentada pelo Instituto Amado.
As rodadas de conversa e Mostra de Encerramento serão realizadas na sexta-feira, 08/11, entre 16 e 22h, com temáticas que abrangem as artes integradas, comunicação, empreendedorismo, cidades, cotidiano e tecnologia, e convidados ilustres como Raquel Bolinho, Tadeus Mucceli (FAD) e Léo Moraes (A Autêntica). Serão 4 mesas com sessões de dança, música, instalações sonoras e de videomapping.
Abertura Festival 03/11: Concentração às 9h com café-da-manhã coletivo e saída às 10h em local próximo ao CRJ ainda a ser definido. Retorno e confraternização, 14h30.
Oficinas: Atividades acontecem entre 04 e 07/11, no Centro de Referência da Juventude de BH – CRJ, Praça da Estação/Centro. Horários a confirmar.
Rodadas de conversa, mostra de encerramento: 08/11, 16 às 22H, CRJ.

A exposição “Tradução Automática – A Revolução da Inteligência Artificial” foi concebida pela Cité des Sciences et de l’Industrie (Cidade das Ciências e da Indústria), um espaço Universcience, e conta com 16 obras, entre fotos, textos, áudio e vídeo que contextualizam o surgimento da tradução automática e sua evolução.
A mostra traz para o público como foi o processo de criação e evolução das ferramentas de tradução. A rede neural também faz parte do debate instigado pela mostra. Inspirada no funcionamento do cérebro, essa ferramenta se revelou particularmente eficaz para traduzir textos de chinês para o inglês – uma tarefa que as tecnologias anteriores se esforçavam para realizar. Além disso, por meio dos áudios, vídeos e pesquisas apresentadas, é possível avaliar o cenário futuro da tradução automática, identificar os problemas que existem na atualidade, limites e muito mais.
A mostra é resultado de uma pesquisa realizada por Barbara Vignaux e conta com edição de Alain Labouze (Science Actualités/Cité des sciences et de l’industrie).

Uma grande exposição temporária com cerca de 58 trabalhos de artistas nacionais e internacionais acontece na sala de Exposições Temporárias II, do Museu Mineiro. Quadros, gravuras e esculturas cuidadosamente preservados, há décadas, nas reservas técnicas da Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.
Revelar obras não expostas permanentemente nos Museus é o tema de “Não Há Estagnação – Apenas Movimentos Tempestuosos”. A mostra foi inspirada em Kazimir Malevich, artista russo moderno, reconhecido pela vanguarda de seus discursos e por seu quadro “Quadrado Preto Sobre Fundo Branco”. Ele foi um dos inventores da arte não figurativa, ao lado de Kandinsky e Mondrian. “Malevich foi a inspiração para este trabalho que busca fortalecer o ímpeto criativo que movimenta as paredes dos museus. As obras apresentadas respiram e produzem nos visitantes novos diálogos e entendimentos sobre nossa constituição cultural de mineiridade”, afirma Rafael Perpétuo, curador e coordenador do Museu Mineiro.

A exposição fotográfica Op. VT de Vicente de Mello, é a junção de duas séries do artista: Vermelhos Telúrios e Opere, em um total de sete obras. Ambas trazem um registro documental que foi transformado, por meio de técnicas laboratoriais, de modo a alterar a interpretação.
Em determinadas obras foi feita uma solarização, em outras inversão e ação monocromática. Na ocasião da inauguração, haverá visita guiada com o artista e também o lançamento do livro-caixa Cinematógrafo.
Série Vermelhos Telúrios
Será possível conferir três obras da série Vermelho Telúrios, as paisagens “Floresta Temperada – Ilha de Chiloé”, “Mata Atântica I – Paraty” e “Galheta II – Florianópolis”.
Vicente de Mello explica que a inspiração para as fotografias foram os memoráveis slides dos anos de 1960, com lugares e monumentos pitorescos adquiridos em viagens turísticas. Com o passar do tempo, esses slides sofreram deteriorações químicas e ficavam com aspecto avermelhado.
Até mesmo as molduras dessas obras trazem as referências às cartelas de slides. São molduras escultóricas, brancas, que transformam as fotografias em gigantes slides de 120X120cm. Os registros trazem uma visão “de fora para dentro” da paisagem e têm sempre algum ângulo subvertido, no intuito de gerar ruídos na imagem.
Série Opere
Já na série Opere, quatro fotografias serão expostas: “A danação de Fausto”, “Ainda”, “Os sinos de Corneville” e “O navio fantasma”. Elas foram registradas quando Vicente de Mello fazia uma residência em Bruxelas, em 2013, e buscou recortes de uma parte moderna da cidade como cenário imaginário de suas óperas favoritas.
Assim como em Vermelhos Telúricos, as imagens foram captadas analogicamente em preto e branco. No momento da revelação, Vicente de Mello fez a inversão de positivo para negativo, transpondo um drama ainda maior para as obras.

Entre os dias 06 a 11 de novembro, o CCBB-BH recebe o espetáculo Arandu – Lendas Amazônicas, levando para o teatro histórias de lendas indígenas em forma dramatizada. A direção e concepção é de Adilson Dias, um menino que viveu em situação de rua na década de 90 e que foi amparado pela arte quando da Candelária (RJ) passava pelo CCBB RJ para tomar água. O trabalho de pesquisa durou um ano e meio e o diretor e autor carioca de 38 anos mergulhou fundo no universo das lendas amazônicas.
No palco, uma índia vivida pela atriz macapaense Lucia Morais conta histórias da grande floresta em uma viagem imaginária pela nossa ancestralidade indígena. Durante 40 minutos os espectadores (adultos e crianças) assistirão a quatro histórias: “Lenda do dia e da noite”, que fala de uma tribo que vivia em agonia por que não havia noite, só havia dia, “Lenda da vitória régia”, a história da guerreira Naiá, “A Lenda da Fruta Amarela”, que conta a história de um novo fruto que aparece na floresta, e “A lenda do açaí”, sobre a crise de alimentos que assolava uma tribo indígena. A ideia principal é transpor o público, através de um passeio poético, para as lendas amazônicas, a um Brasil ancestral que traz na narrativa oral o veículo de perpetuação da cultura.
O espetáculo terá entrada gratuita, e sessões as quarta, quinta, sexta e segunda, às 15h; sábado e domingo às 18h30.
Comemorando o seu 6º aniversário em grande estilo o Jângal Bar, localizado no bairro Cruzeiro, apresentou na quarta (06/11) um novo espaço dentro da casa: o Lounge Stella, resultado da parceria do Jângal com a cerveja belga Stella Artois.
O novo ambiente se encontra no lugar do antigo caixa e recebe a identidade Jângal, com direito a recriação de uma floresta tropical em seu interior. A parceria contou com o acompanhamento do empresário e o proprietário da casa, André Sassen Panerai, já a revitalização da casa e do espaço Lounge é assinada pela designer de interiores Ayumi Takizawa e a Âmbar Eventos e Produções Cenográficas.
Além do ambiente inédito, o Jângal oferece também programações diferenciadas, como: as terças de Jangokê (um projeto de karaokê), as quartas de Comidaria e os finais de semana com rodas de samba.

A casa da música autoral na capital recebe artistas de linguagens musicais das mais diversas, para uma semana de muita música boa.
Abaixo informações sobre os shows para programarem – se e curtir todas as noites:
07 Quinta
Manu Lafer & Banda convidam Toninho Horta no show Indo pra Minas
Abertura: Marco Garcia Trio
Hora: 19h00
Quanto: R$40,00 Inteira / R$20,00 Meia / R$160,00 Mesa Pista (4 pessoas)
08 Sexta
A Festa da Música Tupiniquim
Chico e o mar + Tropicália
Hora: 22h
Quanto: R$15,00 Promocional / R$20,00 Antecipado I / R$25,00 Antecipado II / R$30,00 Portaria
Ingressos especiais: R$20,00 ingresso + camisa / R$20,00 ingresso + poster
09 Sábado
Feira de Vinil & Cd’s independentes
Hora: 10h às 17h
Quanto: Entrada Gratuita
Rock do Perera
DJs: Jéssica, Jean e Vitão
Hora: 22h
Quanto: Pré Venda – R$40,00 / Uma boa ideia – R$51,00 / The end is near – R$60,00 / Portaria – R$70,00
12 Terça
Forró na Savassi
Dj RIC + Convidados
Hora: 21h
Quanto: R$15,00 lista amiga / R$20,00 portaria
13 Quarta
Júlia Ribas 25 anos – lançamento do EP De Volta Pra Casa e convidados
Discotecagem Paulo Proença
Abertura da casa: 21h
Hora do Show: 22h
Quanto: R$30,00 Inteira Antecipado / R$15,00 Meia Antecipado

Música, essência, sonoridade e muita brasilidade! Isso é o que marca o trabalho do cantor e compositor Manu Lafer. O artista, que está completando 21 anos de carreira, desembarca pela primeira vez na capital, no próximo dia 07 de novembro, n’A Autêntica para uma noite pra lá de especial, recheada com muita música nacional.
A apresentação, intitulada “Indo a Minas”, celebra a união e parceria do músico com o mineiro Toninho Horta. O guitarrista e co- fundador do Clube da Esquina será o grande convidado do show. A dupla sobe ao palco para interpretar algumas canções já gravadas por eles como Passa a Bola, Indo Pra Minas, que dá nome a performance, e História de Zé Ninguém, um prenúncio das tragédias ambientais que Minas Gerais sofre.
No show ainda estão canções de toda a trajetória do artista, como Poesia E Prosa, feita com Danilo Caymmi e o Professor Antonio Candido De Mello E Souza (sobre Minas Gerais), Candido, parceria de Manu com Danilo Caymmi, que tocou e compôs para o Clube Da Esquina, a jazzeada Frum, o afoxé Preto Velho, sua obra-assinatura, Depressa, Amor e A Lente Do Homem, sua música mais regravada e carro chefe do músico.

Nesta quinta-feira e sexta-feira, 07 e 08 de novembro, a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta na Sala Minas Gerais com o jovem pianista brasileiro Fabio Martino, que interpreta o Concerto para piano nº 1 em fá sustenido menor, op. 1, de Rachmaninov. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra explora, pela primeira vez, as emoções românticas e a busca pelas novas sonoridades contidas na Sinfonia nº 2, op. 16, “Os quatro temperamentos”, de Nielsen. Abrindo o programa das duas noites, a Orquestra faz a estreia mundial da obra Memória do Cardume, encomendada ao vencedor do Festival Tinta Fresca 2018, Martim Butcher.
Como de costume antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados, que terá como palestrante da noite o maestro Arnon Oliveira. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.