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Rick Astley: “Free” completa 28 anos mostrando que é possível usar vários estilos sonoros sem perder o ritmo

Com a canção “Cry for Help”, um quase hino Gospel, o cantor alavancou ainda mais a sua carreira;
em sintonia com o estilo da época, ele também aderiu
aos cabelos longos batido nos ombros

 

Coluna: ‘Crítica Musical’
Jornalista | Colunista:
Felipe de Jesus
Siga: @felipe_jesusjornalista
*Especial de 28 anos do álbum “Free” do cantor Rick Astley*
Vídeo – música (abaixo): “Cry for Help” (oficial).

 

Se o “Rock” precisou mudar um pouco para entrar com o pé direito nos anos de 1990, o “Pop” também teve que se reinventar e o cantor e compositor “Rick Astley” foi um dos artistas que pegou carona com as demais bandas e cantores que vieram dos anos de 1980. Prova disso está em “Free (1991)”, terceiro álbum de estúdio do cantor que, além de trazer novas experimentações sonoras, deu a Rick Astley o título e reconhecimento de artista “Soul”. O álbum foi tão bem sucedido mundialmente, que, além de vender muito bem, atingiu o 10º lugar nas paradas britânicas e americanas e aqui no Brasil, a canção “Cry for Help” fez parte da trilha sonora da novela “O Dono do Mundo”. Em sintonia com o estilo visual da época, já seguido pelos cantores e compositores Bono Vox (U2), Jon Bon Jovi (Bon Jovi) e outros nomes da música, ele aderiu aos cabelos longos batido nos ombros.

Mostrando que Rick Astley ainda tinha as influências da sonoridade dance dos anos de 1980, a faixa “In The Name Of Love”, traz as tradicionais batidas que vemos nos álbuns “Whenever You Need Somebody (1987)” e “Hold Me in Your Arms (1989)”. A faixa é bem tranquila e tem aquele vocal suave e ao mesmo tempo forte que conhecemos do artista. Em seguida ele traz a sensacional “Cry for Help”, que além de ser um hit disparado na carreira de Rick Astley, foi uma das músicas mais executadas nas rádios. Com uma mistura “Gospel” e um coral afinadíssimo, o cantor conseguiu manter o romantismo que marcou seus dois primeiros discos, mas com uma qualidade vocal marcante e uma presença artística indiscutível. Quem já assistiu o clipe da música (que está no final desta crítica), sabe do que estou falando. Trazendo ainda mais influências do que estava ouvindo na época, mas com sua essência, ele chega com “Move Right Now”, mais uma canção de “Free (1991)”, que merece atenção pelo refrão incrível.

Com “Be Whit You” ele traz menos batidas eletrônicas e uma guitarra na introdução que mostra que ele também estava ligado as novidades da época, como exemplo, o “C & C Music Factory” e etc. Com a canção “Really Got a Problem”, temos aquela baladinha gostosa de se ouvir, bem aos primórdios do cantor. O refrão é ótimo! Em “It’s Really Love”, Rick Astley mais uma vez aposta no romantismo. A faixa é bem dançante e os vocais de seu coral aparecem em evidência na canção. Com “This Must Be Heaven” o artista mantém a linha sonora do álbum. Não é uma faixa destaque, mas o vocal de Rick Astley merece o total reconhecimento. Assim ele segue em “Never Knew Love”, ao qual a junção de sua voz com o seu grupo de cantores base faz a vez.

Chegando em “The Bottom Line”, o cantor Rick Astley, talvez na tentativa de manter os fãs dos primeiros discos, aposta no estilo mais dance, meio anos de 1960. Funciona bem, mas particularmente acho a canção mais densa em relação ao o que ouvimos até ali. Com “Wonderful You” temos uma excelente balada romântica. Aliás, acho que pela potência da faixa, ela deveria ter sido colocada como quarta faixa de “Free (1991)”, já que da primeira a terceira música, o álbum segue uma linha sonora bem interessante. Para fechar, Rick Astley traz a calma “Behind The Smile”, que também é uma faixa que caberia bem no início do álbum, mas acredito que foi colocada estrategicamente ali para fechar o trabalho.

Avaliação

Falar do cantor e compositor Rick Astley é muito bacana, pois até hoje ele está na ativa e sua obra parece não envelhecer. O álbum “Free (1991)”, é um dos trabalhos fonográficos que marcaram época e com certeza até hoje toca os corações dos fãs. Dele indico “In The Name Of Love”, “Cry for Help”, “Be Whit You”, “Move Right Out”, “Really Got A Problem”, “Wonderful You” e “Behind The Smile”, que é ótima! Avalio com cinco estrelas (máxima), pois mesmo sendo um trabalho com menos hits que os dois primeiros álbuns, mostra que o cantor almejeva por mudanças e neste álbum ele conseguiu isso muito bem! Se você ainda não ouviu “Free (1991)”, escute, pois dentro da vasta discografia do artista, esse trabalho merece uma atenção especial. Álbum disponível no formato físico e nas plataformas digitais.

 

Fotos: Rick Astley
Até a próxima Crítica Musical.
A coluna é publicada neste espaço toda semana

Relembre esse grande sucesso: Rick Astley – Cry for Help (Official Video):

 

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Felipe de Jesus - Siga: @felipe_jesusjornalista
Editor & Administrador do CulturalizaBH - Portal UAI [ Apoio no setor Administrativo e Financeiro ] - Jornalista - Redator & Colunista: Crítica Musical. Filiado: FENAJ & FIJ | AIN | SINAJ | Abramídia | UBI _________________________________________________________________________ ■ Publicidade & Divulgação de Notícias MKT - Diretor [ Grupo Conteúdo (GC) ] _________________________________________________________________________ ■ Advocacia: Gestor - Elpídio & Jesus Advogados ________________________________________________________________________ ■ Graduado: Apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus é formado em Jornalismo pela (Faculdade - FESBH), Publicidade & Propaganda (Instituto Politécnico de São Paulo), Teólogo (Faculdade ESABI/BH-MG), Sociologia (Faculdade Polis das Artes/SP), Economia (Universidade USIP), Advogado (FACSAL/MG) , Ms. em Comunicação Social: Jornalismo e C.Informação (Univ. UEMC) e atualmente cursa Engenharia de Telecom. & TV (F.Matric/EAD)

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