Dos nãos pela manhã
Não me obrigue às datas
Competirás com as vias
Veias que jorram o mundo
Não há chance de prisão
Vez que selvagem
Irrigado de madrugadas
Onde as ruas embalam o caos
Ao meio de nós
A cidade
Que rodeia os sonhos
Que andam por mim
Sempre que os semáforos se mostram
Aavanço
E antes que sejamos apanhados
Digamos nãos
Nãos
Nãos
Façamos “samba e amor até mais tarde”
Tenhamos “muito sono de manhã”
Aceite esse “choro bandido”…
B.
Poema de Bernardo Nogueira
Foto: Wagner Correa
Instagram: Café de Imagens