Outra vez o infinito
O fim e o grito
O fim da placenta
Inauguração do tempo
Acaba-se o leito
Enquanto ecoa
Coa a poeira
Feito perfume
Porque mundo é cheiro
Outra vez o caminho
Onde a vida brota
Aí é só ver as árvores
Sensações que fazem choro
Na hora que epitafeava
Esse tempo
Choveu…
E quando molha
A gente é amor
Úmido
E escondido
Porque segredo caminha…
Poema e foto de Bernardo Nogueira