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Crônica: A paz ao olhar pra ela

Em dias assim, turbulentos, ao ver a lua ainda durante o dia a paz invade nossa alma e, coincidentemente, no carro tocava Gil e sua canção “… a paz invadiu o meu coração, de repente me encheu de paz, como se o vento de um tufão, arrancasse meus pés do chão …”

 

Juntos pensaram na paz e como esta pequena palavra pode ter um poder monstruoso quando colocada com amor e fé.

 

Sim, Dinorá e Eriberto ao enxergarem a lua no céu claro, sentiram um alento. E precisavam, pois passavam por um momento estranho. Ao redor um tempo de insatisfação tomava conta de todos e esta energia alcançava os que faziam de tudo para não serem atingidos. 

 

Um momento de verdades escandalosas, de tristes acontecimentos, de queixos caídos.

 

A lua era ainda companheira quando o caminho foi mudado. A lua foi uma inspiração. A energia negativa se transformava em um querer bem!

 

– Vamos entregar sorrisos bem ali! – disse Dinorá.

 

Era uma casa de idosos. E deixaram seus sorrisos lá!

 

– Vamos deixar abraços aqui! – fala Dinorá.

 

Alguns quarteirões depois, um lar para crianças carentes! E abraços foram dados por lá!

 

E assim foi durante o dia, visitaram lugares, pessoas e animais que precisam de uma atenção e numa delas, eles escutaram:

 

– Se essa gente por ai transformasse atos ilícitos em bons atos, as conquistas chegariam de uma maneira mais justa, tranquila e agraciada.

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Laura Barbosa
Sou essa moça, mãe de menina, que se atreve a tirar fotos e brincar com as palavras. Literatura na alma, filmes no coração. Um bom vinho, um bom papo com marido e bons amigos. Tenho meus medos, sou ansiosa! Sou essa moça, esquisita e gente fina!