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3 motivos para você assistir “Fuja”, o suspense de Aneesh Chaganty

O suspense “Fuja”, roteirizado e dirigido por Aneesh Chaganty, da Netflix, tem feito muito sucesso na plataforma de streaming e eu resolvi falar algumas coisas sobre ele aqui. Estrelado por Sarah Paulson e Kiera Allen, o longa conta a história de uma mãe controladora que arruína a vida de sua filha só para tê-la por perto.

 

É praticamente uma Thelma, de Amor de Mãe, da gringa, sabe?!

 

 

O roteiro do filme não é tão original assim e enquanto assistia, me incomodei com algumas coisas, como a falta de lógica de algumas ações, alguns atos “artificiais” demais – e que não combinavam com a proposta que senti que o filme queria ou devia expressar – e a falta de respostas para algumas perguntas. 

 

 

Enfim, resolvi ignorar esses pontos e destaquei três motivos que vão te fazer querer assistir o filme!

 

Vamos lá:

 

ATENÇÃO: CONTÉM SPOILER!

 

 

1 – Interpretação

 

Foto: Reprodução Netflix

 

Sem dúvidas, as duas atrizes são os principais destaques do filme. Desde as primeiras cenas de Sarah Paulson vi o quão entregue ela estava para a sua personagem, Diane. As transições de boa mãe para um monstro no final do longa te faz sentir até um calafrio.

Por outro lado, Kiera Allen, que interpreta a filha, Chloe, consegue nos transmitir todos os sentimentos de sua personagem, desde a sua ansiedade ao esperar uma carta para faculdade até o desespero de quando descobre o que sua mãe é de verdade e o que ela está fazendo…

 

 

2 – Plot twist

 

Foto: Reprodução Netflix

 

… o que ela está fazendo? É aí que a história começa a ficar bem mais interessante!

 

Chloe descobre que sua mãe está a envenenando para que ela continue sendo sua dependente. Ela passa a vida toda acreditando que tem asma, hemocromatose, paralisia, diabetes e arritmia cardíaca, mas ao longo da história percebe que tudo isso é armação de sua mãe e, que na verdade, ela não nasceu com todas aquelas doenças. Ou seja, os remédios que sua mãe lhe dava é que provocavam todas essas reações.

 

Revoltante, né?!

 

 

3 – Gostinho de vingança

 

 

Foto: Reprodução Netflix

 

 

Tão revoltante que a gente não deseja nada mais do que um final bem horrível para essa mãe. E é exatamente isso que acontece.

 

Apesar de várias deixas para uma continuação da história, o filme avança alguns anos e mostra Diane internada. Durante uma visita de Chloe, percebemos um certo desespero por parte da mãe enquanto sua filha a atualiza sobre os acontecimentos externos. É nessa hora que aquele gostinho de vingança aparece. Afinal, acontece uma inversão de papéis, pois agora é a Chloe que obriga sua mãe a tomar os remédios (venenos).

 

Não estou falando que a vingança é uma boa opção, mas não vou mentir que em ficções eu amo ver um vilão recebendo de volta com a mesma moeda (rsrs).

 

Enfim, essas foram algumas das minhas observações sobre o suspense. Se você gosta desse estilo de filme, assista e depois comente aqui comigo.

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.