Belo Horizonte Culturaliza Destaque

Toninho Horta e Paula Fernandes, os dois nomes mineiros que ganharam o Grammy Latino nessa semana

Foto em destaque: Leandro Couri/EM/D.A. Press

 

A cerimônia oficial do Grammy Latino foi realizada nessa quinta (19/11) e na lista de vencedores das categorias relativas à língua portuguesa contamos com dois nomes mineiros, Toninho Horta e Paula Fernandes

 

A cantora natural de Sete Lagoas levou o prêmio de melhor álbum de música sertaneja com o ao vivo “Origens” e Toninho foi contemplado com o prêmio de melhor álbum de MPB com o seu “Belo Horizonte”, gravado juntamente com a Orquestra Fantasma

 

Sobre os álbuns

 

 

Origens: Esse é o quarto disco ao vivo da cantora e compositora Paula Fernandes e foi gravado em sua cidade de origem, Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais, em 12 de junho de 2019 e lançado em 26 de julho de 2019. Com 22 faixas, ele conta com seus sucessos e sete músicas inéditas. 

 

Belo Horizonte: O álbum duplo comemora os 50 anos de carreira de Toninho Horta e conta com as partes “Belo”, com canções já conhecidas, e “Horizonte”, com músicas inéditas que representam o futuro compostas pelo artista e pelos integrantes da Orquestra Fantasma, que o acompanha já há 40 anos. 

 

Outros brasileiros 

 

A cantora Céu levou o prêmio de melhor álbum de pop contemporâneo com seu mais recente disco “APKÁ!” e Emicida com o seu “AmarElo” na categoria álbum de rock ou música alternativa

 

Além disso, a música “Abricó-De-Macaco” de João Bosco ganhou como melhor canção; o álbum “Veia Nordestina” de Mariana Aydar como melhor álbum de música raiz; na categoria de música cristã, Aline Barros conquistou o título com o álbum “Reino” e o álbum de Cláudio Jorge “Samba Jazz, de Raiz, Cláudio Jorge 70” levou como melhor álbum de samba/pagode

 

Confira os outros brasileiros indicados: 

 

Melhor canção em língua portuguesa

“A Tal Canção pra Lua (Microfonado)” – Vitor Kley & Samuel Rosa

“Abricó-De-Macaco” – João Bosco*

“AmarElo (Sample: Sujeito de Sorte – Belchior)” – Emicida com Majur & Pabllo Vittar

“Libertação” – Elza Soares & BaianaSystem com Virgínia Rodrigues

“Pardo” – Céu

 

Melhor álbum de pop contemporâneo em língua portuguesa

“N” – AnaVitória

“Enquanto Estamos Distantes” – As Bahias e a Cozinha Mineira

“APKÁ!” – Céu*

“Guaia” – Marcelo Jeneci

“Eu” – Melim

 

Melhor álbum de rock ou de música alternativa em língua portuguesa

“AmarElo” – Emicida*

“Little Electric Chicken Heart” – Ana Frango Elétrico

“Letrux aos Prantos” – Letrux

“Universo do Canto Falado” – Rapadura

“Na Mão as Flores” – Suricato

 

Melhor álbum de samba/pagode

“Mangueira – A Menina dos Meus Olhos” – Maria Bethânia

“Martinho 8.0 – Bandeira da Fé: Um Concerto Pop-Clássico (Ao Vivo)” – Martinho da Vila

“Samba Jazz, de Raiz, Cláudio Jorge 70” – Cláudio Jorge*

“Fazendo Samba” – Moacyr Luz e Samba do Trabalhador

“Mais Feliz” – Zeca Pagodinho

 

Melhor álbum de MPB

“O Amor no Caos Volume 2” – Zeca Baleiro

“Belo Horizonte” – Toninho Horta & Orquestra Fantasma*

“Bloco na Rua” – Ney Matogrosso

“Planeta Fome” – Elza Soares

“Caetano Veloso & Ivan Sacerdote” – Caetano Veloso & Ivan Sacerdote

 

Melhor álbum de músicas sertaneja

“#IssoÉChurrasco (Ao Vivo)” Fernando & Sorocaba

“Origens [Ao Vivo em Sete Lagoas, Brazil / 2019]” – Paula Fernandes*

“Livre Vol. 1” – Lauana Prado

“Churrasco do Teló Vol. 2” – Michel Teló

“Por Mais Beijos Ao Vivo (Ao Vivo)” – Zé Neto & Cristiano

 

Melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa

“Veia Nordestina” – Mariana Aydar*

“Aqui Está-se Sossegado” – Camané & Mário Laginha

“Acaso Casa Ao Vivo” – Mariene De Castro e Almério

“Targino Sem Limites” – Targino Gondim

“Obatalá – Uma Homenagem a Mãe Carmen” – Grupo Ofa

“Autêntica” – Margareth Menezes

 

Melhor álbum de música cristã (língua portuguesa)

“Catarse: Lado A” – Daniela Araújo

“Reino” – Aline Barros*

“Profundo” – Ministério Mergulhar

“Maria Passa à Frente” – Padre Marcelo Rossi

“Memórias II (Ao Vivo em Belo Horizonte / 2019)” – Eli Soares

Deixe o seu comentário

Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.