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O Último Samba do Ano fecha o ano com chave de ouro; confira o que rolou

Então é natal… e o que você fez? Sambei na esplanada e sambaria outra vez!

 

O Último Samba do Ano trouxe alegria e nostalgia para os mineiros no sábado (21/12). Com um time de peso como Péricles, Turma do Pagode, Rodriguinho, Raça Negra, Dilsinho, Belo, Thiaguinho e Mumuzinho, as feras do samba e pagode fizeram shows marcantes para fechar com chave de ouro o nosso 2019. Nem a chuva estragou essa vibe tão maravilhosa!

A estrutura, com dois palcos um ao lado do outro, faz com que o público evite a longa espera entre troca de instrumentos e preparação do palco. Enquanto um artista se apresenta, a equipe do artista seguinte já está montando todo o cenário. Essa montagem é perfeita e permite curtir muito mais música por mais tempo. Parabéns à organização e fica a dica para os outros festivais realizados na nossa amada BH.

Quem abriu nossa tarde foi a Turma do pagode, que trouxe no seu repertório os sucessos presentes no DVD “Misturadinho”.
“Deixa em Off”, “Lancinho”, “Puxa Agarra e Beija”, “Sua mãe vai amar” e sucessos de outros  grupos, como Jeito Moleque e a música “Sobrenatural”. A animação é um marco do grupo, que sempre esbanja bom humor no palco!

 

Foto: Júlia Martins

O show da TDP é sempre recheado de hits e de um alto astral incrível. Quem nunca viu, ouça esta redatora que vos escreve e não perca a próxima oportunidade!

Em seguida, os veteranos do Raça Negra e seu grupo de dança, que sempre esbanja carisma e simpatia, trouxeram a tão falada nostalgia do pagode dos anos 90. “Me leva com você”, “Cigana”, “Deus me Livre” e a eterna “Cheia de Manias” marcaram presença no setlist. Também era possível notar fãs das mais diversas idades entoando todos esses clássicos. As bailarinas, que trocaram de figurino diversas vezes, foram um show a parte! <3 Incríveis!

 

Foto: Júlia Martins

 

Após esse show, o veterano Péricles nos encantou com sua voz poderosa e uma apresentação de tirar o fôlego! “Até que durou” e “Mensageiro do amor” estiveram presentes, porém, Péricles mostrou mais uma vez porque é um dos maiores nomes da música brasileira.
Seu set não se estende somente aos seus sucessos e tem espaço pra tudo, desde Art Popular à Jeito Moleque, passando por Seu Jorge e até Camila Cabello! Isso mesmo! Tivemos a honra de ouvir “Havana” ao vivo, com direito a dancinha e tudo mais. ÍCONE

 

 

Foto: Júlia Martins

 

Para o delírio geral das mulheres solteiras do evento, o carioca Dilsinho chegou tímido, mas com muita energia para a felicidade das suas fãs. “Me belisca, por que eu devo estar sonhando” foi entoada a plenos pulmões na esplanada, seguida de outros sucessos como Refém, Trovão, 50 vezes e um medley de hits antigos como “Para de Pirraça / Pela Vida Inteira / Deixa acontecer naturalmente”. Além disso, Dilsinho arriscou o funk “Parado no Bailão”.

 

 

Foto: Júlia Martins

 

Outro veterano que sempre marca presença nos festivais de samba e pagode é o Belo. Seus sucessos são inesquecíveis para os fãs deste estilo. “Perfume” “Reinventar” e “Pura Adrenalina” foram entoadas por toda a esplanada. Marcado pelo romantismo, o cantor também trouxe os hits “Vi amor no seu olhar” e “Intriga da Oposição”.

 

 

Foto: Rafaela Avelar

 

O cantor Rodriguinho, ex-Travessos, subiu ao palco e trouxe os grandes sucessos da carreira solo e também da sua época de grupo. “Sorria que eu estou te filmando”, do ano de 2004, esteve no setlist, assim como “Sonhos e Planos”. O cantor também revelou ser um dos autores do grande sucesso “Livre pra voar”, do Exaltasamba, que compôs em parceria com Thiaguinho. “Palavra de amigo” e “Fatalmente” ajudaram a embalar o público durante o show.

 

Foto: Rafaela Avelar

 

Após esse momento, o cantor Mumuzinho subiu ao palco esbanjando simpatia e bom humor. Além dos sucessos de sua carreira como “Eu mereço ser feliz” e “Dengo Nego”, Mumuzinho trouxe grandes hits do samba e pagode. “O Show tem que continuar” “Cigano” “É tarde demais” e “Mande um sinal” fizeram a alegria do público, que já tinha tomado chuva e ainda estava com a mesma empolgação de 4hrs da tarde!

 

Foto: Rafaela Avelar

 

Para fechar a noite, o ex-Exaltasamba Thiaguinho trouxe um repertório com suas canções e a dos seus tempos de exalta, como “Energia Surreal”, “Desencana”, “Valeu”, “Livre pra voar” e “Tá vendo aquela lua”. Com uma banda pra lá de animada, o cantor fez todo mundo sambar e mostrou para o público como encerrar um festival com chave de ouro.

 

Foto: Rafaela Avelar

 

Agora a gente fica por aqui, aguardando as novidades no samba e pagode para 2020. Já estamos ansiosos para os próximos festivais!

 

Feliz ano novo, pessoal! Muita luz, música, sucesso e saúde para o próximo ano.

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Júlia Martins
Belorizontina, atleticana e Relações Públicas. Embora pareça rockeira e gótica trevosa, é adepta de variados estilos musicais e não confia em quem não sofre ouvindo Belo e nem em quem não dança quando toca É o Tchan. Está acompanhando a evolução da internet desde a época do ICQ, do qual morre de saudades. Facilmente encontrada cantando Anitta ou sucessos antigos nos karaokês da cidade.