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Crítica Musical: Stone Temple Pilots mostra que ainda é possível fazer grunge de qualidade para a nova geração

Jeff Gutt assume os vocais no primeiro álbum da banda sem o vocalista Scott Weiland que faleceu em 2015 
 
Com uma carreira repleta de sucessos, o Stone Temple Pilots foi uma das bandas percursoras do grunge, estilo reforçado pelo Pearl Jam, Nirvana, Soudgarden e também Alice In Chains nos anos de 1991/1992. Ambas estouraram para o mundo com os álbuns Ten (Pearl Jam); Nevermind (Nirvana);  Badmotorfinger (Soudgarden); Facelift (Alice In Chains) e Core (Stone Temple Pilots). De lá para cá muitas mudanças ocorreram, no entanto o Stone Temple Pilots conseguiu chegar aos anos 2000 se mantendo no topo das paradas com o aclamado disco “Shangri LA DEE DA (2001)”. No entanto, com a saída de Scott Weiland do grupo e seu falecimento em 2015, o grupo perdeu sua força na música. Mas em 2018 essa chama se reacendeu com a entrada de Jeff Gutt, novo vocalista do grupo. Dessa forma o Stone Temple Pilots voltou a brilhar nos palcos e também na mídia mundial.
 

Se tem algo que os fãs gostam, são de novas músicas e nesse quesito o Stone não decepcionou. Seu novo álbum, intitulado apenas por “Stone Temple Pilots (2018)” chega  com 12 faixas e traz toda a sonoridade já conhecida em álbuns anteriores. Basta ouvir as canções Middle Of Nowhere; Meadow e Just A Little Lie para ver que elas se aproximam do som já conhecido do grupo nos álbuns “Core (1992)” ou mesmo “Purple (1994)”. Mas o novo álbum também traz as canções mais lentas (geralmente preferidas pelos fãs) como, Thought She’d Be Mine; The Art Of Letting Go e também Reds & Blues que parecem ter sido retiradas dos álbuns “Tiny Music… Songs from the Vatican Gift Shop (1996)” e “Nº 4 (1999)”. 

 

Aliás, a mera semelhança não se prende apenas nas faixas e sons, mas também na voz de Jeff Gutt (destaque após participar do reality show X-Factor) que parece demais com a de Scott Weiland, primeiro vocalista do grupo. Além disso, guitarras e bateria em total consonância com o som já conhecido do Stone Temple Pilots. Entre as faixas que mais mais gostei do novo disco destaco: Middle Of Nowhere; Six Eight; Throught She’d Be Mine; Under; The Art Of Letting Go e também Reds & Blues. Essas canções valem a pena serem escutadas. Em entrevista a imprensa internacional, Jeff Gutt (vocalista) disse que o novo álbum está repleto de sensações. “Este novo trabalho é cheio de canções incríveis que eu acredito estarem faltando atualmente na música. Ele tem o jeito do Stone Temple Pilots, mesmo comigo cantando”, comentou.

 

Avaliação

 
Poderia dar três ou mesmo duas estrelas porque são oito anos sem um disco novo, mas seria tamanha falta de reconhecimento de um álbum que traz todos os adjetivos necessários.  Assim, avalio com cinco estrelas  (avaliação máxima), pois, o novo disco atinge todos os objetivos que se espera de uma banda que não aparece há tempos na mídia. Fica claro que o grupo não está lançando um álbum para obter mais fama , êxito, alta vendagem e milhares de downloads, mas sim, para mostrar que o “Stone Temple Pilots” está mais vivo do que nunca na música. Disco disponível no Deezer e Spotify.
 
 
Até a próxima Crítica Musical.
 
Crítica Musical é publicada neste espaço toda quinta-feira 

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Felipe de Jesus - Siga: @felipe_jesusjornalista
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