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Emoção, empolgação, calma e leveza, com Rubel e seu “Casas”, em BH

Silêncio, calma e pés nos chãos. Foi assim que o cantor carioca Rubel fez o primeiro show de sua turnê “Vem Cá, Casas”, de seu novo álbum “Casas”. O Grande Teatro do Sesc Palladium foi o local escolhido para esse lançamento. O mesmo em que vi o cantor ao vivo, pela primeira vez, há dois anos. 

 

O show começou com “Colégio”, primeira faixa do disco após a Intro. Uma música tranquila que conta sobre algumas vivências em escola. Momentos de brigas, brincadeiras, sinceridades… 

 

Descalço, Rubel, com seu jeito tímido e cativante de conversar, pede ajuda à plateia para a reprodução de um som presente em uma das músicas. O som soava como um “oh”, presente na segunda parte de “Colégio”. 

 

Foto: Charles Douglas

 

 

Antes de começar “Casquinha”, o cantor conta um breve história sobre sua composição, que une três situações diferentes que levam a um mesmo motivo: ser como ele é mesmo! 1ª situação: Ser muito apaixonado por sua namorada; 2ª situação: ter desafinado muito em uma apresentação e 3ª situação: querer muito uma parceria com Criolo e não conseguir expressar o que queria na frente de seu ídolo. 

 

O show foi marcado, além de seu violão, com uma banda completa, formada por músicos experientes e que mandaram muito bem em cada arranjo das antigas e novas músicas. 

 

Foto: Charles Douglas

 

Falando em músicas antigas, Rubel fica sozinho no palco e começa a apresentar músicas do “Pearl”, seu primeiro disco, como “O Velho e o Mar”. Após a apresentação, ele faz uma reflexão sobre a situação do país e lembra o caso Marielle Franco, vereadora do Rio Janeiro, representante das minorias, que foi assassinada no mês passado. 

 

Ainda em um clima emocionante, “Ben” chega para tirar o fôlego e emocionar. “Partilhar”, que fala sobre relacionamentos amorosos, é dedicada a todos que amam “sem loucuras”, foi o jeito que ele encontrou para dizer que hoje a letra não seria escrita exatamente do mesmo jeito que pensou em seu processo de sua criação. A apresentação foi tão contagiante, que estimulou uma pequena apresentação de dança, no meio da plateia! Foi lindo! 

 

Foto: Charles Douglas

 

 

O seu maior sucesso, “Quando Bate Aquela Saudade” foi apresentada em uma nova versão, um pouco mais animada, pela primeira vez em BH! Somos bem exclusivos, não é mesmo?!

 

É difícil expressar, realmente, o que senti durante o show. Uma mistura de emoção, empolgação, calma e leveza!

 

Veja a galeria com algumas fotos do show:

 

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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.