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Banda Revolução: Vontade de mudar as coisas e inspirar as pessoas

A palavra “revolução” pode representar muito. Uma mudança, algo que nos tira do lugar, que nos transforma. É como esse nome tão forte, que uma banda de rock nacional, aqui de Belo Horizonte, com o “objetivo de mudar as coisas e inspirar as pessoas”, vem conquistando o coração de muita gente. 
 
A banda Revolução é composta por quatro garotos dispostos a levar o seu som a todos o cantos possíveis. A bateria fica no comando de Alessandro Araújo, o baixo fica com Silas Lopes, a guitarra com Ekson Wallace, e as letras e o vocal com Johnny Kiff, que conversa com a gente. 
 
 
Foto: Divulgação
 
Com o nome clássico de roqueiro, Johnny diz que começou a compor em sua adolescência, com a boa intenção de mudar o mundo por meio da música! Com toda essa vontade, o jovem conheceu seus amigos citados acima e fizeram a Revolução. 
 

Rock é um estilo de vida, tem seu valor como todos gêneros musicais, para gente que é jovem o rock é um lugar pra ouvir e dizer as coisas que se pensa e sente, não dá pra dizer porque as pessoas gostam de certas músicas e artistas, mas as vezes parece que já está na alma.

 
 Diz Johnny após ser perguntado sobre o gosto pelo rock.
 
As composições ficam por conta de Johnny, que afirma ter inspirações no que vivem (ele e os demais garotos da banda) no dia a dia, nas notícias, na realidade do país e aquilo que seria o país dos sonhos para eles. Ekson, o guitarrista, também participou das composições do novo EP da banda, “O Mito da Alegria Tropical”, que será lançado no dia 20 de maio.
 
Enquanto não temos, os novos sons revolucionários – digamos assim – a banda nos presenteia com um belíssimo documentário que mostra o dia a dia da banda e os bastidores da gravação do segundo disco “Último Dia de Nossas Vidas”, que, de acordo com o vocalista, teve esse título devido a vários motivos, como as incertezas vividas pelos integrantes, na época; uma homenagem a seu pai, que faleceu em 2014; e também devido a filmes que inspiram o processo criativo da banda, como “Beleza Americana” e “Fight Club”. A lista de filmes continuaria, mas Johnny preferiu evitar spoiler. 
 
Assista o documentário:
 
 

O documentário foi movido pela ideia de que no fim deles estaríamos ricos e famosos, acabou que ele se tornou algo mais Little Miss Sunshine. A linguagem do nosso documentário tenta ser num formato mais ficcional, e ao mesmo tempo mostrar as emoções reais e os fatos como eles aconteceram. No mais esse filme é uma forma de ter parte do começo da nossa história registrada para sempre, para nos relacionar com nosso público, e também mostrar para outros artistas os perigos que o caminho da vida artística pode reservar.

 
Se você não conhecia a Revolução ou se sim, saiba que além do novo EP, os rapazes se preparam para um super show com a banda Mundo Virtual, no Cine Teatro Brasil Vallourec, no dia 8 de junho! Você saberá mais detalhes, em breve, aqui no Culturaliza
 
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Charles Douglas
Virginiano, metropolitano de Ibirité, mas com a vida construída em BH, jornalista recém formado e apaixonado pelos rolês culturais da capital mineira. Está perdido no mundo da internet desde quando as comunidades do Orkut eram o Culturaliza de hoje. Quando não está com a catuaba nas mãos, pelas ruas de Belo Horizonte, está assistindo SBT ou desenhos no Netflix.